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Congresso em Foco
18/6/2007 | Atualizado às 8:53
A Polícia Federal pode não terminar a perícia dos documentos apresentados pela defesa do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) a tempo da reunião do Conselho de Ética do Senado amanhã (19). Dois peritos do Instituto de Criminalística da Polícia Federal começaram a periciar os documentos no sábado, sob a supervisão do presidente do Conselho, Sibá Machado (PT-AC). Mas, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, os próprios policiais admitem que o prazo pode ser insuficiente.
Os peritos estão debruçados sobre notas fiscais, recibos e Guias de Trânsito de Animais (GTAs) apresentadas por Renan como prova de que tem rendimentos agropecuários suficientes para bancar sozinho a pensão e o aluguel da jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha. Ele é acusado de pagar essas despesas com dinheiro do lobista da empreiteira Mendes Júnior Cláudio Gontijo.
A análise dos documentos ficou acordada na última reunião do conselho, após reportagem do Jornal Nacional colocar em dúvida a sua veracidade. O modo como a perícia está sendo realizado, contudo, vem sendo criticado. Como não há inquérito aberto, a PF não pode coletar depoimentos e vai se limitar a dizer se os papéis são ou não verdadeiros. O Psol, o PPS e o PV ameaçam se posicionar contra o que chamam de "farsa da perícia" e cogitam, inclusive, recorrer ao Supremo Tribunal Federal (leia mais). (Carol Ferrare)
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