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Congresso em Foco
5/6/2007 | Atualizado às 21:10
O deputado Onyx Lorenzoni (RS), líder dos Democratas, comentou hoje (5) a busca na residência do irmão mais velho do presidente Lula, Genival Inácio, o Vavá. A ação ocorreu ontem e faz parte da Operação Xeque-Mate da Polícia Federal, que investiga um grupo de pessoas que estariam envolvidas com contrabando, tráfico de drogas e exploração de caça-níqueis.
“Esse irmão do presidente já apareceu na CPI do Mensalão e na CPI dos Bingos. Havia suspeitas de que ele favoreceria e intermediaria interesses privados na aérea pública. Agora, a PF, em uma escuta telefônica, identifica ele, no mínimo, em atitude suspeita e participando de atividades escusas”, declarou o parlamentar gaúcho ao Congresso em Foco.
O deputado também criticou o presidente Lula. Segundo Onyx, os principais colaboradores do presidente “caíram em virtude de problemas com corrupção”.
“O que chama a atenção no presidente Lula e na primeira família e em amigos próximos é que a corrupção tem quase uma atração fatal. Porque parece que o Lula não consegue se livrar. Todos os seus principais colaboradores caíram em virtude de problemas com corrupção. Trocou o governo, já caiu ministro, tem outros em vistas para cair. E depois tem a questão do filho dele, a questão da Gamecorp [empresa que tem Fábio Lula da Silva como sócio], que ainda não foi resolvida e que, no mínimo tem clientelismo, porque empresas estatais deram rios de dinheiro para o filho do presidente”, disse.
Segundo o líder dos Democratas na Câmara, “em qualquer país sério do mundo, isso geraria uma crise mortal”. “Mas o presidente Lula é muito hábil. Ele bota um pé de um lado, e um pé de outro, e fica aí driblando fatos. Mas um dia ele se descuida e toma um tombo. Aí ele cai do cavalo”, finalizou Onyx. (Soraia Costa)
Alencar defende irmão de Lula investigado pela PF
O vice-presidente, José Alencar, afirmou hoje (5) que não acredita que o irmão mais velho do presidente Lula, Genival Inácio, o Vavá, esteja envolvido com a quadrilha de contrabando, tráfico de drogas e exploração de caça-níqueis investigada pela Operação Xeque-Mate da Polícia Federal.
Alencar, que está na Presidência da República interinamente, disse que pelo que conhece do irmão de Lula, ele não está “metido em coisas desse tipo”. Ele também ressaltou que os brasileiros, independente de suas ligações com o governo, são iguais perante a lei.
"Somos cerca de 190 milhões, então o tratamento será o mesmo. Daí a razão pela qual a força da Polícia Federal de investigar é mantida. É preciso que haja no Brasil o fim dessas coisas que desrespeitam a lei. Porque fora da lei não há salvação", disse.
Chinaglia
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), pediu cautela em relação ao episódio envolvendo o irmão do presidente Lula."Investigação não quer dizer condenação", disse o petista à Agência Câmara. (Rodolfo Torres)
Leia também: Lula diz confiar na inocência do irmão e elogia PF
Chinaglia: "Congresso tem o dever de investigar"
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), defendeu-se hoje (5) de insinuações de que estaria trabalhando para evitar a instalação da CPI da Navalha. Ontem, em um congresso em São Paulo, Chinaglia disse achar desnecessária a criação de uma CPI para repetir uma investigação já feita pela Polícia Federal.
"Se a PF está investigando há meses e conduziu o inquérito e deve ter uma série de indícios, não vejo porque o Congresso ficar repetindo essas investigações", disse hoje. No entanto, acrescentou, caso tenha acesso a informações novas ou vá se dedicar a um assunto não totalmente explorado nas investigações anteriores, o Congresso "não só tem o direito como tem o dever de investigar". (Carol Ferrare)
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