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PF: "Não cabe manifestação sobre opinião de ministro"

Congresso em Foco

24/5/2007 | Atualizado às 17:07

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Em resposta às críticas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que, em conversa com o ministro da Justiça, Tarso Genro, acusou a Polícia Federal de "canalhice" e uso de "método fascista de investigação" durante a Operação Navalha, a PF divulgou há pouco uma nota em que afirma "não caber manifestação sobre a opinião pessoal de um dos ilustres membros do STF".

O documento garante que a relação dos policiais com o poder Judiciário é de respeito e pleno acatamento e coloca a PF à disposição para a apuração de possíveis irregularidades. "Exemplo é o harmônico trabalho que resultou na Operação Navalha, cujas decisões estão sob o crivo da excelentíssima Ministra-Relatora Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça, e do excelentíssimo Procurador-Geral da República Antônio Fernando de Souza".

Ontem, Gilmar Mendes criticou o que chamou de "estrutura de marketing para valorizar o trabalho da PF e depreciar a Justiça". O ministro ficou extremamente irritado com a divulgação de seu nome como um suposto beneficiado da Gautama. Entre os investigados na Operação Navalha, há uma pessoa com o nome Gilmar de Melo Mendes.

Guerra nos bastidores

Na última sexta-feira (18), no dia seguinte ao desencadeamento da Operação Navalha, o Congresso em Foco ouviu de um integrante da PF uma queixa sobre a conduta do ministro do STF Gilmar Mendes. Segundo a declaração, Mendes estaria concedendo habeas corpus aos detidos na operação sem analisar os autos da investigação.

Gilmar Mendes disse que revogou a prisão de alguns presos porque as considerou sem fundamento. Naquele dia, já estava em curso uma guerra de bastidores, que culminou com o vazamento do nome do homônimo do ministro. (Carol Ferrare)

Leia abaixo a íntegra da nota da Polícia Federal:

"A relação institucional da Polícia Federal com o Poder Judiciário é de respeito e pleno acatamento às suas decisões, especialmente quando se trata da mais alta corte de Justiça do Brasil, o Supremo Tribunal Federal. Não cabe manifestação sobre a opinião pessoal de um de seus ilustres membros. A Polícia Federal aguarda eventual requisição de providências, para apuração de possível irregularidade.

Reafirmamos que a Polícia Federal nestes últimos anos vem aperfeiçoando os mecanismos de investigação. Tal fato tem permitido o desmanche de inúmeras organizações criminosas, com a colheita de indícios e de provas que revelam a materialidade de delitos de natureza grave e a sua autoria, com destaque para o combate das infrações penais cometidas contra a administração pública.

Na função de Polícia Judiciária da União, a legalidade dos atos da Polícia Federal encontra-se submetida aos controles institucionais das autoridades judiciárias e do Ministério Público competentes. Exemplo é o harmônico trabalho que resultou na Operação Navalha, cujas decisões estão sob o crivo da Excelentíssima Ministra-Relatora Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça, e do Excelentíssimo Procurador-Geral da República Antônio Fernando de Souza".

Leia mais:
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Chinaglia: "Ou é segredo de Justiça, ou não é"
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