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Congresso em Foco
24/4/2007 | Atualizado às 19:38
Na reunião semanal dos líderes partidários da Câmara, o presidente Arlindo Chinaglia (PT-SP) pediu aos deputados para que a pauta da Casa, atualmente trancada por quatro medidas provisórias e um projeto de lei com urgência constitucional, seja esvaziada até quinta-feira (26). Foram discutidos ainda o projeto de reforma política e a relação com a imprensa.
Segundo o líder do PR, Luciano Castro (RR), a intenção é votar todas as medidas até quinta-feira à noite, nem que para isso os parlamentares fiquem até tarde, em uma possível sessão extraordinária. “O presidente [Chinaglia] garantiu que não vai abonar nenhuma falta, tudo para limpar a pauta”, disse.
Se os congressistas conseguirem destrancar a pauta, a expectativa é de que na próxima semana seja apreciado o aumento de um ponto percentual no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que iria de 22,5% para 23,5%. Segundo o líder do PSDB, deputado Antônio Carlos Pannunzio (SP), Chinaglia também manifestou o interesse de colocar em votação o aumento salarial, que seria reajustado de acordo o índice de inflação dos últimos quatro anos – de R$ 12.847,20 passaria para R$ 16.250,42, aumento de 26,49%.
Sobre a reforma política, a intenção é votar o projeto em maio, conforme acertado anteriormente na mesma reunião de líderes. Para isso o projeto elaborado na última legislatura, de autoria do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), deve seguir para o plenário para eventuais emendas. Partidos da base governista e os Democratas apresentaram assinaturas pedindo urgência na apreciação do projeto pelo plenário.
Imprensa
Outro assunto levantado na reunião, e que constantemente é tratado pelos deputados em conversas reservadas na Câmara, diz respeito à relação deles com a imprensa. O líder do PSB, Márcio França (SP), confirmou que discutiu-se a postura, considerada muitas vezes agressiva, de alguns órgãos de imprensa. Um dos motivos seria a matéria publicada ontem (23), pelo jornal O Estado de S.Paulo, sobre o gasto de parlamentares com combustíveis. De acordo com a matéria, nos dois primeiros meses da atual legislatura, os deputados federais gastaram R$ 2,5 milhões apenas com combustíveis.
Outro ponto levantado foi um texto produzido pelos integrantes do programa humorístico Casseta & Planeta, onde deputados são comparados às prostitutas. O texto, produzido há quatro anos, teria voltado a circular pela internet. O deputado Ricardo Izar (PTB-SP), inclusive, levou uma cópia para a reunião. Alguns deputados deixaram a reunião indignados; outros, com um leve sorriso no canto da boca. (Lucas Ferraz)
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