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Dia do trabalhador

Sindicatos de trabalhadores veem avanço com Lula, mas aumentam pressão

Lula chega ao segundo dia do trabalhador de seu mandato com boa imagem em meio aos sindicatos, o que não significa ausência de atrito.

Congresso em Foco

29/4/2024 | Atualizado às 19:52

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Fachada da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) durante greve nacional por reajuste salarial. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Fachada da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) durante greve nacional por reajuste salarial. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
O terceiro governo Lula se aproxima de sua segunda comemoração do Dia do Trabalhador, nesta quarta-feira (1º), com avaliação positiva por parte da maioria das organizações sindicais. De acordo com consultores da área, o primeiro ano de gestão do atual mandato foi marcado por um retorno do clima de normalidade nas relações entre a União e os sindicatos, desgastada durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro. Essa normalidade, porém, resulta justamente no aumento da pressão dos movimentos, que tende a se acirrar, por enxergar no atual cenário condições favoráveis às negociações. A defesa da ampliação de direitos trabalhistas foi a bandeira de origem da trajetória política do presidente Lula. Desde a década de 1980, ele teve nos sindicatos a sua principal fonte de apoio eleitoral. Essa proximidade foi uma das principais marcas de seus mandatos anteriores. Adeptos de correntes econômicas liberais voltadas à flexibilização desses direitos, os governos Temer e Bolsonaro constantemente entraram em atrito com as centrais sindicais. Relação cimentada Segundo o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto, o atual governo, ainda em seu primeiro ano, conseguiu dar um aceno claro aos sindicatos de que daria prioridade à pauta trabalhista. "Há um cimento de base na relação entre o governo Lula e o movimento sindical, que é o ganho real do salário mínimo. Havia uma política de valorização que foi abandonada em 2019. O governo Lula, no ponto de vista da relação com os trabalhadores, tomou a medida decisiva ao retomar essa política", explicou. Além do retorno da política de aumento anual do salário mínimo acima da inflação, Vargas Netto destaca outras decisões do governo que colaboraram para a construção de um sentimento de normalidade nas negociações com os sindicatos. "A primeira base de relação foi o ganho real do salário mínimo. A segunda foi o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda. Por fim, percebe-se a disposição do governo em se relacionar com as lideranças do movimento sindical no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e diversos outros grupos de trabalho", apontou. "Quero mais" Justamente por haver uma relação cimentada, muitas categorias enxergam o atual momento como ideal para aumentar a pressão em suas reivindicações, a exemplo dos servidores da rede federal de educação pública, que se encontram em greve. "A proximidade não significa o fim dos atritos, das dificuldades, dos problemas. Além disso, a linha do 'quero mais e quero agora' sempre vai existir", esclareceu Vargas Netto. Neuriberg Dias, diretor licenciado do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) e sócio-diretor da Contatos Assessoria Política, acrescenta que a conjuntura econômica, com reestruturação de programas sociais e aumento do investimento no setor produtivo, também corrobora tanto para a aproximação entre governo e sindicatos, mas também para a intensificação da pressão por novos avanços trabalhistas. A própria greve dos professores e a pressão dos servidores públicos por novos reajustes é um exemplo disso. "Muitas vezes se questiona sobre por que não havia greve antes. Não havia porque não havia diálogo permanente entre governo e categorias. Elas iam pressionar o Congresso Nacional, o que não adiantava muito. Por se tratar de uma matéria cuja autoria depende do Executivo, não valia pressionar o Legislativo para implementar um reajuste que, mais tarde, seria questionado pelo governo", relembrou. Participação em ato Assim como no ano passado, o presidente Lula planeja participar do ato unificado das centrais sindicais em São Paulo. O analista considera que o momento tende a ser marcado pelo alinhamento sobre os passos para que o governo e os sindicatos consigam cumprir seu interesse comum: avançar com a aprovação de leis de proteção aos trabalhadores em meio a um Legislativo pouco comprometido tanto com o tema quanto com o próprio governo. "O Primeiro de Maio será marcado por debates não apenas observando o que foi alcançado até aqui, mas por demandas pelo compromisso do governo em construir um diálogo rever pontos da reforma trabalhista, da reforma da previdência, discutir as normas do trabalho por aplicativo, discutir a valorização das aposentadorias e também o fortalecimento da negociação coletiva", antecipou.
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