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Congresso em Foco
23/4/2007 | Atualizado às 18:32
A Câmara não pedirá mais cópia do inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga o esquema de venda de sentenças judiciais para a máfia dos caça-níqueis. O presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse hoje temer o vazamento de informações sigilosas colhidas pela Operação Furacão caso elas sejam repassadas aos deputados.
"A minha preocupação é que, se vem para a Câmara e se por algum motivo vaza uma informação que não poderia vazar, eu não quero repartir essa responsabilidade. Portanto, nós vamos tomar todas as medidas no âmbito da Câmara a partir daquilo que formos notificados ou informados", disse.
"Conversei com assessores e o que prevalece até o momento é que a gente deve aguardar as investigações com serenidade e tomar as medidas que se couberem", emendou.
Na última quinta-feira (19), o líder do PDT na Câmara, Miro Teixeira (RJ), pediu a Chinaglia que requisitasse cópia do inquérito da PF (leia mais). O objetivo do pedido, segundo o pedetista, seria evitar que a Casa fosse surpreendida com o envolvimento de deputados com as irregularidades apontadas pela Operação Furacão.
"Eu não estou convencido ainda, vou falar com o deputado Miro. A investigação está sendo feita pela PF. Cabe às instituições zelarem por aquilo que significa segredo de Justiça ou de investigação", disse Chinaglia. O presidente da Câmara encaminhou à Corregedoria a análise do caso deputada Marina Magessi (PPS-RJ), suspeita de ter recebido recursos do jogo do bicho durante sua campanha eleitoral, no ano passada. Marina nega qualquer envolvimento com os bicheiros. (Edson Sardinha)
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