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Estatais rendem extras para ministros

Congresso em Foco

1/4/2007 | Atualizado às 18:18

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Os hérois do presidente Lula, não os usineiros, mas os ministros que teriam aceitado trabalhar no primeiro escalão do governo mesmo com os baixos salários acumulam ganhos extras que variam de R$ 800 a até R$ 13.172 por mês. O tema é destaque em reportagens dos jornais paulistas Folha de S.Paulo e  O Estado de S.Paulo  nas suas edições deste domingo (1º).

"A estratégia é usada não só para melhorar o rendimento de ministros de Estado mas também o de funcionários do segundo escalão, assessores especiais ligados diretamente a Lula e até por aliados dos tempos de sindicalistas do presidente", diz a reportagem da Folha.

"Além de exigir trabalho módico - em geral os conselhos se reúnem uma vez por mês -, a remuneração mensal corresponde a até 10% do que ganham em média os diretores da empresa", reforça a matéria do Estadão.

Segundo a Folha, entre os ministros, Dilma Rousseff (Casa Civil), Silas Rondeau (Minas e Energia), Guido Mantega (Fazenda), Márcio Fortes (Cidades), Luiz Marinho (Previdência) e Paulo Bernardo (Planejamento) estão entre os que integram conselhos de administração de estatais e complementam seu salário de R$ 8.362,80, mais apartamento funcional ou auxílio moradia de R$ 1.800.


Já o Estadão destaca as opiniões de aliados do governo e oposicionistas:

“É um subterfúgio legítimo”, diz o deputado Ciro Gomes (PSB-CE). Ministro da Integração Nacional no primeiro mandato de Lula, Ciro integrou o Conselho da Acesita e, mais tarde, o de Itaipu. “Ganhava o mesmo salário que tinha como ministro para participar de uma reunião por mês da estatal”, diz. “Se não fosse isso, não poderia ser ministro.”

“Há lógica quando o ministro ocupa o conselho de uma estatal ligada a seu ministério. Mas não quando ele está em um conselho qualquer, só para elevar seus proventos”, discorda o deputado Mendes Thame (PSDB-SP). “Essa distorção custa caro, pois o ministro ocupa o cargo de alguém com mais familiaridade com o assunto.”

Entre os casos encontrados pela reportagem da Folha estão os do sindicalista e bancário João Vaccari Neto. Ele ocupa o assento do conselho de Itaipu Binacional e recebe R$ 13.172,00 brutos, cerca de R$ 9.000 líquidos, para participar das reuniões do conselho da hidrelétrica. "Vaccari é filiado ao PT e à CUT (Central Única dos Trabalhadores) e segundo suplente do senador Aloizio Mercadante (PT-SP)", explica a matéria.

Dois outros casos de conselheiros que atuam em estatais sem nenhuma ligação com seu trabalho de origem, diz a reportagem da Folha, são assessores especiais da Presidência: Cezar Santos Alvarez no BNB (Banco do Nordeste do Brasil) e Mirian Belchior na Eletrobras.

"O BNDES acolhe outros dois sindicalistas em seu conselho: um da CUT, seu ex-presidente João Felício, e outro da Força Sindical, João Pedro Moura. Por mês, recebem R$ 3.000. O banco informa que eles integram o conselho porque uma das principais fontes de recursos da instituição é o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador)", revela a matéria da Folha. (Lúcio Lambranho)

Leia também notícias publicadas hoje:

Encontro de Lula e Bush não garante fim de subsídios

O encontro de ontem (31) entre o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o presidente Lula garantiu apenas otimismo em relação a redução dos subsídios agrícolas nas negociações da Rodada Doha.  Esse foi o ponto mais sensível na agenda do encontro já que os dois países negociam liberalização comercial no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).

“Temos urgência de chegar a um acordo ambicioso e equilibrado. A Rodada Doha é central na luta contra a pobreza”, disse Lula, mas emendou em tom irônico avaliando que "se alguém perguntar o que você está levando para o Brasil, certamente eu direi: nada".

“Agora, certamente, os acordos que assinamos hoje e os acordos que poderemos assinar daqui para diante podem garantir, definitivamente, que a relação entre Estados Unidos e Brasil não só é necessária, mas estratégica para que a gente possa consolidar um novo modelo de desenvolvimento, uma nova política comercial e, sobretudo, uma nova maneira de tratar os problemas graves que hoje afligem o planeta”, refletiu Lula.

Apesar de assinar acordos com os Estados Unidos na aérea de biocombustível, o presidente Lula não deixou pedir a eliminação de subsídios pelos países ricos e citou o caso do etanol. Ele pediu a queda da tarifa de importação que os EUA cobram do etanol brasileiro, de R$ 0,30 por litro. "É preciso eliminar as barreiras para o etanol, para fazer uma verdadeira commodity", pediu Lula.

Na contra-mão dos pedidos brasileiros, os países ricos pedem mais aberturas para seus produtos industrializados antes de se pensar na eliminação dos subsídios agrícolas concedidos aos seus agricultores. O presidente norte-americano deu em suas declarações o tom dessa briga diplomática e demonstrou que não deve ceder aos apelos com facilidade.  "Os EUA tem o desejo genuíno de que [a Rodada Doda"] seja bem-sucedida. Que nossos parceiros não esperem e nós não esperamos ter de carregar os ônus todos sozinhos".

Ao se referir ao Brasil, Bush pediu justamente maior acesso aos mercados. O presidente dos Estados Unidos classificou o Brasil de "forte exportador" e disse que é do interesse do Brasil abrir acesso aos mercados. "O mundo tem uma tendência isolacionista e protecionista. Isso faz o mundo instável", cobrou Bush.

Durante o encontro, os dois governos também confirmaram o Haiti como destino de investimentos do memorando de biocombustíveis assinado pelos dois presidentes em São Paulo no início de março. República Dominicana, São Cristóvão e Nevis e El Salvador são os demais países incluídos na parceiria entre Brasil e Estados Unidos no setor. (Lúcio Lambranho)

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