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PF pressionará por aumento na Páscoa

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1/4/2007 | Atualizado às 9:20

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O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Sandro Torres Avelar, encaminhou na última sexta-feira (30) uma carta ao ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo. Avelar, segundo material divulgado por sua assessoria, expressa surpresa ao saber que o ministro desconhece o acordo firmado pelo governo com os policiais federais.

Pelo acordo fechado em fevereiro de 2006, os policiais federais receberiam 60% de reajuste dividido em duas parcelas. Até agora apenas a primeira parcela de 30% foi paga. E segunda parte deveria ter sido acertada em dezembro do ano passado, mas não foi cumprida.

Avelar afirma que as recentes declarações do ministro Paulo Bernardo à imprensa de que ele desconhecia a existência do acordo, causaram grande instabilidade e acirraram os ânimos dos policiais federais.

“Isso prejudicou o calendário sugerido pelas entidades classistas de âmbito nacional com a previsão de novo ato público somente no dia 18 de abril, fazendo com que diversos Estados da Federação, por suas lideranças locais, entendessem por repudiá-las já, antecipando as manifestações para a próxima terça-feira, dia 03/04”, diz Avelar.

A carta e a promessa de mobilização na véspera do feriado de Páscoa, o que pode prejudicar o deslocamentos nos aeroportos que ainda se recuperam da greve dos controladores de vôo, são uma resposta as declarações do ministro dadas à imprensa no último dia 28.

Paulo Bernardo considerou o movimento de greve de 24 horas, "um pouco precipitado". "Vocês não vão achar que nós saímos por aí prometendo reajustes para todo mundo. Nós queremos fazer isso avaliando aquilo que é reivindicado, se é justo. Se tem procedência a reivindicação, pode ser atendida, se nós tivermos também recursos para isso", afirmou. (Lúcio Lambranho)

Leia a íntegra da Carta da ADPF:

Brasília/DF, 30 de março de 2007
Exmo. Sr.
Dr. PAULO BERNARDO
DD. Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão - MPOG

Senhor Ministro,

É com preocupação que, respeitosamente, nos dirigimos à V. Exª. para dizer da surpresa com que lemos suas entrevistas em diversos veículos de comunicação, afirmando desconhecer o compromisso do Governo no tocante à recomposição salarial dos servidores do Departamento de Polícia Federal.

Temos em mãos cópia do documento que V. Exª. alega desconhecer, assinado em 02/02/06, no qual o então ministro Márcio Thomaz Bastos fez constar, expressamente, que reitera “o compromisso do Governo Federal em aprovar o pleito apresentado pela Direção Geral da Polícia Federal a este Ministério, nos termos da proposta datada de 11 de julho de 2005, tendo sido acertado com a equipe econômica que o aumento será dividido em duas vezes, ainda no presente exercício (2006).”

O desconhecimento alegado por V. Exª. é seriíssimo, pois demonstra das duas, uma: ou o documento que temos em mãos não é da lavra do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos ou, o ministro da Justiça, não foi exato ao afirmar que celebrara acordo com a equipe econômica do governo, da qual o Ministro do Planejamento é um dos expoentes.

Como não podemos acreditar que o Senhor ministro da Justiça assinaria um documento oficial eivado de afirmações inverídicas, restaria a hipótese de alguém, se fazendo passar por ele, enganar a todo o Departamento de Polícia Federal, começando pelo senhor Diretor-Geral, em Brasília, passando por todas as unidades do DPF, do Oiapoque ao Chuí.

Tal improvável fato, se confirmado, dará certamente azo aos procedimentos investigatórios cabíveis. Assim, tomamos a liberdade de encaminhar cópia do famoso documento de 02/02/06, bem como daquele nele mencionado, de 11/07/05, para que V. Exª., tomando conhecimento de ambos, informe se um documento oficial, lavrado em papel timbrado com o Brasão da República e assinado por um Ministro de Estado, tem ou não o condão de comprometer o Governo Federal com os termos nele inseridos.

Por fim, informamos que as declarações de V. Exª. causaram grande instabilidade e acirraram os ânimos dos policiais federais, prejudicando o calendário sugerido pelas entidades classistas de âmbito nacional com a previsão de novo ato público somente no dia 18 de abril, fazendo com que diversos Estados da Federação, por suas lideranças locais, entendessem por repudiá-las já, antecipando as manifestações para a próxima quarta-feira, dia 04/04.

Respeitosamente,
SANDRO TORRES AVELAR
Presidente da ADPF

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