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Congresso em Foco
26/3/2007 | Atualizado às 6:51
Em seu primeiro desafio após assumir o cargo, o novo ministro da Justiça, Tarso Genro, vai hoje (26) à sede da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), às 11h30, para tentar evitar que a categoria entre em greve. Os policiais federais estão em estado de greve desde 15 de fevereiro (leia mais) e ameaçam cruzar os braços na próxima quarta-feira (28).
O movimento prevê a paralisação nas atividades dos policiais federais durante 24h em protesto pelo não cumprimento de acordo assinado pelo governo se comprometendo com a segunda parcela da recomposição salarial e contra o anteprojeto de Lei Orgânica elaborado pelo Ministério da Justiça. Eles reivindicam um reajuste de 30%.
Tarso também pretende discutir com a categoria a nomeação do novo diretor-geral da PF, uma vez que o atual titular, Paulo Lacerda, já avisou que só fica mais três meses no governo.
Em fevereiro de 2006, o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, enviou carta endereçada ao Grupo das Entidades Representativas de Classe da Polícia Federal (GERC), na qual reafirmava o compromisso assumido em julho de 2005 e dizia que o pagamento seria feito em duas parcelas.
A primeira foi paga, mas a segunda foi incorporada ao anteprojeto da lei orgânica. Mas o anteprojeto revoltou os policiais, que começaram a se mobilizar para pressionar o governo entrando em estado de greve.
Além da recomposição, a Polícia Federal reclama de outros pontos da lei orgânica, como a extinção dos cargos de papiloscopista e escrivão. Os policiais querem que seja aprovado um plano de carreira para a categoria para que, daqui para frente, todos os policiais entrem na PF como agentes e façam concursos internos para assumir outros cargos (leia mais).
Atualmente, a Polícia Federal conta com um efetivo de 11 mil policiais na ativa. Eles são responsáveis pelo controle dos portos e aeroportos do país, pelo policiamento das fronteiras e pela emissão de passaportes. Caso decidam parar, os policiais pretendem interromper todos os serviços de uma só vez. (Edson Sardinha)
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