O presidente Lula afirmou hoje (2) que pretende fiscalizar pessoalmente a execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Além disso, disse que passará um “pente-fino” em todos os possíveis entraves para a viabilização do projeto.
Lula ressaltou que viajará “mais do que nunca” pelo Brasil para fiscalizar o programa. “Eu aprendi nos primeiros quatro anos de governo que se o presidente não tiver tomando conta do rebanho, à vezes pode se perder nos 8,5 milhões de quilômetros desse país”, declarou.
O presidente destacou ainda que pediu à Associação Brasileira da Infra-Estrutura e da Indústria de Base (Abdib) que forme uma comissão para fiscalizar o andamento do PAC.
Lula defendeu que o PAC não é um projeto de necessidade do governo, mas da sociedade. E disse que vai trabalhar junto ao Congresso e com o empresariado para que o programa seja aprovado rapidamente.
“Para mim, crescimento não é estatística, mas simboliza melhoria da qualidade de vida. O PAC não é do presidente Lula, mas de interesse da sociedade brasileira”, afirmou.
O presidente aproveitou a oportunidade para comparar o atual momento da economia com outras épocas de maior crescimento como em 1973 e durante o governo Juscelino Kubitschek (1956-61). (Renaro Cardozo)