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1/1/2007 | Atualizado 2/1/2007 às 14:54

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Apesar de ter sido preparada com quase um mês de antecedência, a cerimônia de posse para o segundo mandato do presidente Lula foi norteada de surpresa momentos do evento. Tudo por conta do céu carregado que cobria a capital federal nesta segunda-feira (1°). Cerca de 15 minutos antes do início do desfile, ainda não se sabia se o petista desfilaria em carro aberto pela Esplanada dos Ministérios ou se seguiria com a capota do Rolls-Royce da presidência fechada para escapar da chuva.

 

O clima, porém, deu uma trégua e permitiu o cumprimento do protocolo como previsto. Lula e o vice-presidente José Alencar deixaram a Catedral da cidade por volta das 16h10, em carro aberto, seguindo em direção ao Congresso Nacional. O desfile, em ritmo acelerado para compensar os dez minutos de atraso, correu sem surpresas.

 

Algumas pessoas acompanhavam o trajeto ao longo do meio-fio. Por conta da chuva, o número de populares, em torno de 10 mil, foi bem menor que os 50 mil esperados pelo cerimonial. No caminho, houve somente um contra-tempo: uma pessoa entrou na pista em direção ao carro de Lula, mas foi contido rapidamente pelos seguranças.

 

No Congresso, o presidente e o vice foram recebidos pelos presidentes do Congresso – e também do Senado –, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Os quatro, acompanhados das respectivas esposas, subiram a rampa do parlamento e seguiram para o plenário da Câmara, onde parlamentares, a maior parte da base aliada, receberam Lula e José Alencar.

 

Os dois assinaram o termo de posse e se firmaram oficialmente no cargo até 31 de dezembro de 2010. Em seguida, o petista discursou por cerca de 45 minutos. Ele prometeu investir em educação e retirar as travas que impedem o crescimento da economia.

 

“É preciso desatar alguns nós decisivos para que o país possa usar a força que tem e avançar com facilidade. Construímos os alicerces e temos um projeto claro de país a ser realizado”, afirmou.  “É preciso uma combinação ampla e equilibrada, investimento público e privado. Temos que desobstruir os gargalos e as amarras que impedem cada um desses setores. Isso significa ampliar o investimento público e desonerar o investimento privado”, emendou.

 

Atos de violência

 

O presidente Lula criticou os atos de violência cometidos por facções criminosas no Rio de Janeiro na semana passada. Em discurso do parlatório do Palácio do Planalto, ele classificou o episódio como um ato terrorista e prometeu punição exemplar aos culpados.

 

”Vou conversar com meu ministro da Justiça para que essa barbaridade do Rio de Janeiro não seja tratada como crime comum. Isso é terrorismo. Já extrapolou o banditismo convencional. Quando um grupo de chefes de dentro da cadeia consegue da ordem para matar inocente na rua, nós precisamos discutir profundamente, porque o que aconteceu no Rio de Janeiro foi uma prática terrorista das piores que já vi nesse país”, declarou.

 

Após a cerimônia de posse, o novo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), conversou com Lula e pediu que o presidente antecipe o envio da Força Nacional de Segurança para combater o crime e garantir a tranqüilidade dos moradores. O anúncio oficial vai ser no dia 3 de janeiro.

 

Obra divina

 

Falando de improviso, o presidente ressaltou novamente a origem de retirante nordestino que chegou ao mais alto cargo da República. Em tom messiânico, ele afirmou que sua reeleição foi obra da providência divina. “Recebo isso como uma benção de Deus, porque eu digo sempre que chegar onde eu cheguei saindo de onde eu sai eu só posso dizer que existe um ser superior que decide os destinos de cada um de nós.”

 

Lula agradeceu aos eleitores e exaltou sua relação com o povo. Disse que, nos momentos difíceis, a população “entrou em campo” para defender o governo. “Em momentos muito difíceis, quando alguns imaginaram que o jogo tinha acabado, o povo entrava em campo e dizia claramente: 'nós construímos a democracia deste país, nós vamos sustentar a democracia deste país, custe o que custar, doa a quem doer'”, reforçou.

 

O presidente, sindicalista, elogiou o trabalho de José Alencar na vice-presidência e afirmou que consegue ver no colega, empresário, a união ideal entre capital e trabalho. Lula agradeceu também aos parlamentares e disse que sempre pode contar com a ajuda de deputados e senadores para aprovar projetos importantes. Em seguida, ele disse que espera contar com essa agilidade no próximo mandato.

 

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