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Congresso em Foco
31/12/2006 | Atualizado 1/1/2007 às 14:56
A capital federal já está pronta para a segunda posse do presidente Lula, desta vez com uma festa mais modesta e para um público menor. O Palácio do Planalto estima que o evento custará R$ 1 milhão, menos que os R$ 1,5 milhão gastos em 2003. Além da expectativa de que menos pessoas acompanhem a cerimônia, a posse do petista ficará desfalcada de autoridades.
Somente dois dos sete integrantes da Mesa Diretora do Congresso – o presidente, senador Renan Calheios (PMDB-AL) e o terceiro-secretário, deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO) – assinarão o termo de posse de Lula.
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), vai assinar o documento, mas de maneira simbólica, já que ele não compõe a Mesa do Congresso. O primeiro-secretário do parlamento, senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), afirmou que não vai comparecer por considerar “ilegítima” a posse de Lula.
O petista também não contará com a presença da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ellen Grace, que alegou compromissos familiares. Ela vai passar a virada do ano com parentes em Porto Alegre e será substituída pelo ministro Gilmar Mendes, vice-presidente da corte.
Evento reservado
Aparentemente, o evento custará menos do que o evento de 2003. Porém, este ano a festa será mais simples. Naquele ano, porém, o cerimonial contava com a presença de 120 mil pessoas na Praça dos Três Poderes. Para este ano, a estimativa está em torno de 50 mil.
Outra diferença é que o evento deste dia 1º de janeiro não contará com a presença de chefes de Estado e os artistas que se apresentarão após a posse, entre eles o cantor Geraldo Azevedo e o grupo baiano Olodum, não cobrarão cachê.
O maior gasto será com cinco telões de LCD que vão custar R$ 270 mil no total – um quarto da verba prevista. Um deles será instalado na Esplanada dos Ministérios. Os outros ficarão próximos ao Palácio do Planalto. Cerca de R$ 60 mil serão utilizados para levar a Brasília pessoas beneficiadas por programas sociais do governo.
Trajeto
A capital já está enfeitada para o evento. Faixas e cartazes do cerimonial foram espalhados pelo caminho que a comitiva de Lula vai percorrer. O presidente e o vice, José Alencar, sairão da Catedral de Brasília às 15h45, no Rolls Royce da presidência, em direção ao Congresso.
Antes de colocar a faixa presidencial nesse mesmo, o presidente reeleito cumprirá uma agenda com três grandes atos: a missa, a posse no Congresso e subida na rampa para o discurso no parlatório. Saiba quais serão os principais passos de Lula acompanhado do vice-presidente, José Alencar, e de suas respectivas esposas, a primeira-dama Marisa Letícia e Mariza Gomes:
- Após o ato religioso, Lula vai em carro aberto até o Congresso Nacional para a sessão solene marcada para às 16hs no Plenário da Câmara dos Deputados. Os casais são recebidos na rampa do Congresso pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e
da Câmara, Aldo Rebelo.
- Após a cerimônia de posse, Lula e Alencar fazer a tradicional revista as tropas no gramado em frente ao Congresso. São esperados 1.200 convidados (ministros de Estado e de Tribunais Superiores, parlamentares e integrantes do corpo diplomático).
- No plenário da Câmara, os reeleitos ouvirão o Hino Nacional, executado pela Banda de Fuzileiros Navais, e em seguida prestarão o compromisso constitucional.
- O primeiro-secretário fará a leitura do termo de posse, que será assinado pelo presidente Lula, pelo vice-presidente José Alencar. Também assinam o termo os parlamentares que integram a Mesa. Após, Renan irá declarar os dois empossados e o
presidente Lula fará seu primeiro pronunciamento. A cerimônia é terminada com os discursos do presidente do Senado.
- Por volta das 18hs, Lula e José Alencar novamente em carro aberto seguem para o Palácio do Planalto. Lula colocará a faixa presidencial, subirá a rampa e fará um pronunciamento no Parlatório.
- Após o discurso do presidente, começa na Praça dos Três Poderes as atrações musicais com as presenças de Leci Brandão, os grupos Olodum e Surdodum, Geraldo Azevedo, Zé Mulato e Cassiano, Célia Porto e Renato Matos.
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