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Congresso em Foco
21/12/2006 | Atualizado às 15:57
O Conselho de Ética da Câmara aprovou há pouco o relatório do deputado Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), pedindo a cassação do deputado Cabo Júlio (PMDB-MG). O peemedebista é acusado de envolvimento com a máfia das ambulâncias.
"O que dá plena convicção de que o representado quebrou o decoro parlamentar é o fato de o deputado Cabo Júlio ter admitido que os empresários do grupo Planam efetuaram vários depósitos bancários em sua conta corrente, a título de ajuda financeira para a campanha eleitoral", declarou Zenaldo Coutinho.
Cabo Júlio não compareceu à reunião do conselho, nem enviou representante.
Nilton Capixaba
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar aprovou há pouco, por oito votos favoráveis e duas abstenções, o parecer do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) que pede a cassação do mandato do deputado Nilton Capixaba (PTB-RO), também acusado de participação na máfia das ambulâncias. O relator disse que Capixaba recebeu vantagens indevidas da Planam "no curso e no desempenho de suas funções eletivas".
O advogado do deputado tucano, Mozart Gouveia, afirmou que o dinheiro não constituía vantagem indevida, e, sim, ajuda de campanha.
Mozart também afirmou que o empresário Darci Vedoin, em depoimento à Justiça, falou veementemente que Capixaba não participou do esquema. Segundo o relator, das 65 emendas do deputado de Rondônia, 63 foram direcionadas a empresas do grupo Planam.
Capixaba recebeu mais de R$ 600 mil, na maioria das vezes em dinheiro. Foram oito votos favoráveis à perda de mandato, com a abstenção do deputado Eduardo Valverde (PT-RO). Valverde alegou que se sentiu impedido de votar por ser do mesmo estado do acusado.
Nesse momento, começou o julgamento do parecer do deputado Érico Ribeiro (PT-RS) e José Divino (Sem partido-RJ). O Conselho ainda cogita a possibilidade de trocar o julgamento de Divino pelo do deputado Marcondes Gadelha (PSB-PB). Gadelha é um dos cinco deputados acusados de participação na máfia das ambulâncias que se reelegeram. Além dele, já foram julgados hoje os deputados Wellington Fagundes, Wellington Roberto e Pedro Henry.
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