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A conta de Duda

Congresso em Foco

29/11/2006 | Atualizado às 21:47

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O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a quebra do sigilo bancário do publicitário baiano Duda Mendonça no exterior, assim como de sua sócia Zilmar Fernandes da Silveira. A decisão vale para a Dusseldorf, offshore de propriedade de Duda que teria sido utilizada para receber de pagamento de forma ilegal por serviços prestados ao PT.

Duda e Zilmar estão entre as 40 pessoas denunciadas ao STF pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, acusados de envolvimento com irregularidades no caso do mensalão. Ambos são acusados de praticar os crimes de evasão divisas e lavagem de dinheiro.

No ano passado, o publicitário baiano admitiu à CPI dos Correios que recebeu por meio de caixa 2 o pagamento de seus serviços na campanha do PT de 2002. Os recursos não declarados teriam sido desviados para uma conta de Duda no exterior, por intermédio do banco BankBoston.

Leia outras notícias publicadas hoje

Hildebrando é condenado a mais de 18 anos de prisão

O ex-deputado Hildebrando Pascoal (PFL-AC) foi condenado hoje (29) a mais de 18 anos de prisão pelo assassinato do soldado do Corpo de Bombeiros do Acre Sebastião Crispim. O crime ocorreu em 1997. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a morte do soldado foi uma queima de arquivo, já que Crispim testemunharia contra o ex-parlamentar.

Hildebrando está preso desde 1999 em um presídio do Acre e já havia sido condenado a mais de 60 anos por crimes como homicídio, tráfico de drogas e crime eleitoral, entre outros. O ex-deputado aguardava desde o mês passado o julgamento em Brasília. Outros cinco acusados também já foram condenados pelo crime. Todos responsabilizaram Hildebrando pela morte de Crispim.

PF volta a prender deputado eleito pelo PT

Preso na semana passada pela Polícia Federal na Operação Castelhana, o deputado federal eleito Juvenil Alves (PT-MG), voltou à carceragem da Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira, em Belo Horizonte.

A Justiça mineira determinou a prisão preventiva de Juvenil e de outras sete pessoas. Eles devem ficar presos por 120 dias. Juvenil Alves está preso sob suspeita de ocultar o patrimônio de empresas em débito com o Fisco, por meio de operações fiscais e financeiras irregulares. O deputado eleito alega inocência. Alves havia sido libertado ontem.

Segundo as investigações, as fraudes cometidas pelo grupo desbaratado chegam a R$ 1 bilhão e consistiam em desviar dívidas tributárias milionárias por meio de abertura de "offshores" (empresas sem identificação dos sócios) no Uruguai e na Espanha.

Eugênio Bucci critica proposta defendida pelo PT

O presidente da Radiobrás, Eugênio Bucci, tem discordado de alguns posicionamentos defendidos pelo PT. Em entrevista a repórter Vera Magalhães, do jornal Folha de S. Paulo, Bucci declarou que não cabe ao governo usar verbas de publicidade para dar incentivo a meios de comunicação, principalmente em relação aos veículos ditos independentes. A proposta foi defendida pelo PT durante as eleições.

"Eu acho engraçado porque, nessa discussão, quando se refere a veículos independentes está-se falando justamente de veículos dependentes. Verba de publicidade de governo não pode ser usada para estabelecimento de política de estímulo a veículos de comunicação. O governo, quando compra espaço publicitário, deve seguir critérios técnicos".

De acordo com o presidente da Radiobrás, não cabe à estatal ser "porta-voz" nem fazer "propaganda" do governo. Na avaliação de Eugênio Bucci,  a gestão da empresa deve ser marcada pelo planejamento estratégico e pela "impessoalidade no trato da informação". No começo deste mês, Eugênio Bucci colocou o seu cargo à disposição do presidente Lula. Ele ainda não teve uma definição sobre sua permanência.

Leia os principais trechos da entrevista

Radiobrás e governo Lula

"A Radiobrás é uma estatal e, portanto, tudo que ela não pode ser é partidária. Sendo uma estatal, ela não pode se arvorar a ser porta-voz da causas que supostamente sejam abraçadas pelos integrantes do governo federal. Não pode fazer assessoria de imprensa, atuar como porta-voz do governo ou fazer propaganda de governo. Essas funções são da administração direta. O vício do governismo é uma face do partidarismo. As falas das autoridades do governo entram nas reportagens da Radiobrás entre aspas, são falas de fontes que nós ouvimos, não são parte de um programa, de uma plataforma expressa da Radiobrás. Ela não existe para assumir a defesa de autoridades, ela existe para bem informar o cidadão".

Cobertura dos escândalos políticos

"Com os escândalos de corrupção ou com a cobertura das políticas públicas, o procedimento é o mesmo. Há traços distintivos entre a cobertura geral da mídia e a da Radiobrás. A gente nunca usa uma informação em "off", seja uma declaração, seja um extrato de um documento ou uma imagem. Tudo o que nós publicamos tem origem declarada e tem crédito. Nós não fazemos interpretação, não fazemos opinião, análise, crítica. Damos os fatos, as declarações, os contextos para que o cidadão componha a sua narrativa. Isso é fundamental para entender como nós cobrimos o mensalão: com normalidade, buscando informações oficiais em vários lugares onde isso estava sendo apurado, nas estatais, no Ministério Público ou no Congresso"

Ingerência do Palácio do Planalto

"Não. Não houve. É importantíssimo que fique claro".

Incentivo a veículos de mídia "independentes"
 
"Acho que deve ser feito um reparo não ao PT, mas ao linguajar que essa discussão acabou consagrando, que é a expressão veículos independentes. Por definição, um veículo jornalístico independente é aquele que extrai os recursos para seu sustento diretamente da sua atividade principal. Um jornal independente é aquele cuja receita de vendas, assinaturas e de publicidade é suficiente para custear sua operação. É independente porque não depende nem de verbas públicas nem da participação privilegiada de um anunciante em particular. Eu acho engraçado porque, nessa discussão, quando se refere a veículos independentes está-se falando justamente de veículos dependentes. Verba de publicidade de governo não pode ser usada para estabelecimento de política de estímulo a veículos de comunicação. O governo, quando compra espaço publicitário, deve seguir critérios técnicos".

Imprensa e auto-reflexão

"Quem tem de discutir a imprensa não é o governo. A imprensa tem de discutir o governo, mas não o contrário".


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