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Eugênio Bucci critica proposta defendida pelo PT

Congresso em Foco

29/11/2006 | Atualizado às 9:20

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O presidente da Radiobrás, Eugênio Bucci, tem discordado de alguns posicionamentos defendidos pelo PT. Em entrevista a repórter Vera Magalhães, do jornal Folha de S. Paulo, Bucci declarou que não cabe ao governo usar verbas de publicidade para dar incentivo a meios de comunicação, principalmente em relação aos veículos ditos independentes. A proposta foi defendida pelo PT durante as eleições.

"Eu acho engraçado porque, nessa discussão, quando se refere a veículos independentes está-se falando justamente de veículos dependentes. Verba de publicidade de governo não pode ser usada para estabelecimento de política de estímulo a veículos de comunicação. O governo, quando compra espaço publicitário, deve seguir critérios técnicos".

De acordo com o presidente da Radiobrás, não cabe à estatal ser "porta-voz" nem fazer "propaganda" do governo. Na avaliação de Eugênio Bucci,  a gestão da empresa deve ser marcada pelo planejamento estratégico e pela "impessoalidade no trato da informação". No começo deste mês, Eugênio Bucci colocou o seu cargo à disposição do presidente Lula. Ele ainda não teve uma definição sobre sua permanência.

Leia os principais trechos da entrevista:

Radiobrás e governo Lula

"A Radiobrás é uma estatal e, portanto, tudo que ela não pode ser é partidária. Sendo uma estatal, ela não pode se arvorar a ser porta-voz da causas que supostamente sejam abraçadas pelos integrantes do governo federal. Não pode fazer assessoria de imprensa, atuar como porta-voz do governo ou fazer propaganda de governo. Essas funções são da administração direta. O vício do governismo é uma face do partidarismo. As falas das autoridades do governo entram nas reportagens da Radiobrás entre aspas, são falas de fontes que nós ouvimos, não são parte de um programa, de uma plataforma expressa da Radiobrás. Ela não existe para assumir a defesa de autoridades, ela existe para bem informar o cidadão".

Cobertura dos escândalos políticos

"Com os escândalos de corrupção ou com a cobertura das políticas públicas, o procedimento é o mesmo. Há traços distintivos entre a cobertura geral da mídia e a da Radiobrás. A gente nunca usa uma informação em "off", seja uma declaração, seja um extrato de um documento ou uma imagem. Tudo o que nós publicamos tem origem declarada e tem crédito. Nós não fazemos interpretação, não fazemos opinião, análise, crítica. Damos os fatos, as declarações, os contextos para que o cidadão componha a sua narrativa. Isso é fundamental para entender como nós cobrimos o mensalão: com normalidade, buscando informações oficiais em vários lugares onde isso estava sendo apurado, nas estatais, no Ministério Público ou no Congresso"

Ingerência do Palácio do Planalto

"Não. Não houve. É importantíssimo que fique claro".

Incentivo a veículos de mídia "independentes"
 
"Acho que deve ser feito um reparo não ao PT, mas ao linguajar que essa discussão acabou consagrando, que é a expressão veículos independentes. Por definição, um veículo jornalístico independente é aquele que extrai os recursos para seu sustento diretamente da sua atividade principal. Um jornal independente é aquele cuja receita de vendas, assinaturas e de publicidade é suficiente para custear sua operação. É independente porque não depende nem de verbas públicas nem da participação privilegiada de um anunciante em particular. Eu acho engraçado porque, nessa discussão, quando se refere a veículos independentes está-se falando justamente de veículos dependentes. Verba de publicidade de governo não pode ser usada para estabelecimento de política de estímulo a veículos de comunicação. O governo, quando compra espaço publicitário, deve seguir critérios técnicos".

Imprensa e auto-reflexão

"Quem tem de discutir a imprensa não é o governo. A imprensa tem de discutir o governo, mas não o contrário".

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