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Declaração de Lula não é "mea culpa", diz Wagner

Congresso em Foco

23/11/2006 | Atualizado 24/11/2006 às 0:33

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O governador eleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), afirmou hoje (23) que o presidente Lula não fez um "mea culpa" ao recomendar aos governadores que não montem as suas equipes de governo com amigos. "Creio que é uma leitura da experiência que ele teve. Não há mea culpa", disse Wagner.

O petista foi um dos organizadores do encontro que 16 governadores aliados e dois vices tiveram hoje com o presidente. "É obvio que despedir um amigo é sempre mais difícil que despedir um profissional que você convidou para trabalhar. Não é mea culpa. Deve ser experiência de vida. Ele só disse que é mais difícil se despedir um amigo do que um profissional. Aí cada um lê do jeito que quiser", afirmou Wagner.

De acordo com Wagner, os governadores se comprometeram a articular as bancadas de seus estados no Congresso para que votem a favor do governo. "Viemos dizer que tudo que for a favor do crescimento ele contará inclusive com as bases vinculadas aos governadores no Congresso Nacional", afirmou.

Lição "que ele não aprendeu"

O presidente do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE), criticou hoje a declaração do presidente, segundo a qual Lula teria aprendidoa lição de que não se deve montar um governo nomeando só os amigos. "Essa é uma lição que ele não aprendeu ainda. Basta ver o que está acontecendo no setor aéreo", rebateu o senador tucano, após participar de reunião na residência do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo.

O tucano também sinalizou que, apesar dos "acenos" de Lula, o diálogo do governo com o PSDB será difícil. De acordo com Jereissati, os governadores do PSDB têm o "dever" de conversar com o presidente, mas que ele não têm essa obrigação. "Eu não tenho esse dever, eu não sou governador", ressaltou. "A mim, ele não ainda chamou. No dia em que ele chamar, com isso nós vamos discutir. Em princípio, nossa posição é: oposição dentro do contexto de civilidade", respondeu o líder tucano ao ser questionado sobre a possibilidade do presidente chamar o PSDB para conversar.

Jereissati afirmou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vai coordenar os esforços do partido para mudar seu programa partidário, que chamou de "desatualizado". "O nosso programa foi feito há 20 anos e está desatualizado e ninguém mais preparado nesse momento no país para juntar todas as idéias para atualizar o programa do partido", disse o tucano.

"O PSDB está disposto a ter a humildade de reconstruir o plano", complementou o governador reeleito de Minas Gerais, Aécio Neves, que também participou da reunião.

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