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Os governadores e Lula

Congresso em Foco

19/11/2006 | Atualizado às 6:34

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Determinado a obter o apoio dos governadores para assegurar maioria no Congresso, o presidente Lula se reuniu ontem com os governadores José Roberto Arruda (PFL-DF) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). Ele também tem falado por telefone com outros dois governadores oposicionistas, os tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG).

Lula quer ter o apoio dos governadores para votar em 2007 a prorrogação da CPMF e da Desvinculação das Receitas da União (DRU) e as reformas política e tributária. Em troca, já analisa a possibilidade de ceder aos apelos para rever as condições de pagamento da dívida dos estados com o governo federal. A idéia, defendida pela grande maioria dos governadores, enfrenta a oposição do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que se preocupa com o custo que ela traria ao Tesouro Nacional.
 
Confira abaixo os novos lances da aliança costurada entre Lula e os governadores.


Pefelista diz que está aberto para dialogar com Lula

Contrariando as posições de seu próprio partido, o governador eleito do Distrito Federal, José Roberto Arruda (PFL), afirmou ontem que está aberto ao diálogo com o presidente Lula. Segundo ele, a disputa entre o governo e o PFL vai ocorrer somente no âmbito do Congresso.

"As questões entre partidos que apóiam o governo e a oposição se darão no fórum apropriado, que é o Congresso. Os partidos políticos têm posições definidas, colocadas no Congresso. Os que têm responsabilidade de governar os Estados têm que estar abertos ao diálogo", disse o governador, que ontem (sexta, 17) esteve com o presidente Lula.

Arruda deixou claro que pretende estabelecer uma relação cordial com o Planalto, ao contrário do presidente nacional de seu partido, Jorge Bornhausen (SC), que afirmou não estar disposto a "atravessar a rua" para aliar-se ao governo. "Eu vou atravessar a rua em todos os casos. O Distrito Federal é hospedeiro dos principais poderes da República, e isso exige inclusive elegância no trato", afirmou o atual deputado federal José Roberto Arruda.

Ele ressaltou ainda que, apesar das discordâncias ideológicas entre PT e PFL, seu partido vai colaborar nas votações de projetos essenciais ao país. "As pessoas podem ter posições políticas divergentes, mas isso não impede o diálogo", defendeu.


Cássio: "Ninguém é insano de não conversar com o presidente"

O espírito de conciliação também foi o tônica da audiência que Lula teve ontem com o governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), reeleito no segundo turno. A reunião contou com a participação do ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro.

Satisfeito com a conversa, Cássio disse que "o presidente afirmou que sua contribuição no segundo mandato será desobstruir a situação dos estados e municípios". Como outros estados, o maior problema financeiro da Paraíba é a dívida pública, que consome 17% da receita estadual.

No primeiro mandato de Lula, Cássio teve bom relacionamento com o presidente. Os dois se afastaram, no entanto, durante a campanha eleitoral, quando o petista apoiou o senador José Maranhão (PMDB) para o governo paraibano.

Questionado sobre o fato de um oposicionista se aproximar de Lula, Cássio respondeu: "Ninguém é insano de não conversar com o presidente da República".

Tarso Genro comemorou o encontro com Arruda e Cássio. "Isso demonstra que, independentemente de vozes mais ou menos duras, há um grande espaço para o diálogo político, afirmou.
 
 
Fracassa encontro em Santa Catarina

Apenas três dos sete governadores eleitos pelo PMDB compareceram ontem (sexta, 17) à reunião convocada pelo governador reeleito de Santa Catarina, o peemedebista Luiz Henrique. Além dele, participaram do encontro o governador eleito de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, e Roberto Requião, que conquistou mais um mandato para governar o Paraná.

Cabos eleitorais de Alckmin na campanha presidencial, Luiz Henrique e Puccinelli pretendiam, com o apoio dos demais governadores, estabelecer condições para apoiar Lula. Sua principal reivindicação é a renegociação das dívidas dos estados. A idéia é apoiada por quase todos os governadores, mas os outro quatro peemedebistas eleitos para chefiar administrações estaduais (Sérgio Cabral, do Rio; Eduardo Braga, do Amazonas; Paulo Hartung, do Espírito Santo; e Marcelo Miranda, de Tocantins) decidiram boicotar o encontro.

Quem presidiu a reunião foi o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), que deu como favas contadas a incorporação do partido à base de sustentação de Lula. Prevaleceu a proposta de Requião, que apoiou a reeleição de Lula. Após mais de quatro horas de discussão, os participantes do encontro resolveram declarar apoio à incorporação da base governista no Congresso.

O PMDB, porém, está cobrando caro pela adesão a Lula. Exige a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado, além de pelo menos três ministérios, com ampla autonomia para nomeação de auxiliares e garantia de recursos para a realização de projetos de impacto.

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