Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
19/9/2006 | Atualizado às 12:11
O senador Jefferson Péres (PDT-AM), relator do processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar contra o senador Ney Suassuna (PMDB-PB), declarou nesta terça-feira (19) que não deve sugerir penas alternativas (uma censura escrita ou a suspensão temporária do mandato) para o ex-ministro do governo FHC. "Diante dos fatos, ou é absolvição ou cassação", afirmou.
Jefferson Péres assegurou que irá apreciar ainda nesta terça-feira a defesa apresentada por Suassuna a respeito das declarações de sua ex-chefe de gabinete Mônica Teixeira. Em depoimento à Corregedoria do Senado, Mônica disse ter assinado ofício em nome do senador para a liberação de emendas parlamentares usadas na compra de ambulâncias a pedido do ex-assessor de Suassuna Marcelo Carvalho.
"A confrontação do que ela disse com o que ele afirmar pode ter um peso decisivo no meu relatório", afirmou. A votação do relatório está marcada para amanhã, às 10h. No entanto, o relator acredita que poderá haver pedido de vista ao texto, o que deve adiar a votação. Outra dificuldade para a votação do relatório é a falta de quorum.
Trâmite do processo
Segundo o regimento interno do Senado se Suassuna for punido com a suspensão temporária do mandato ele pode até perder a cadeira no Senado, mas teria os direitos políticos garantidos. Já a censura escrita serve apenas como advertência.
Se o relator sugerir a absolvição de Suassuna, e se seu voto for seguido pela maioria dos integrantes do colegiado, o processo não precisa seguir para votação no plenário do Senado. Caso o Conselho determine a cassação do senador, o processo segue para votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em seguida é votado pelo plenário da Casa.
Temas
PEC da Blindagem
PEC da Blindagem
Ato contra PEC da Blindagem mobiliza manifestantes em Brasília
PEC da Blindagem
Relator da PEC da Blindagem no Senado anuncia parecer pela rejeição
LEI MARIA DA PENHA
Projeto quer frear uso do Pix em ameaças a mulheres vítimas de abuso