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Congresso em Foco
18/9/2006 | Atualizado às 14:15
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve enviar ainda hoje (18) ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria Geral da República pedido para abertura de investigação sobre os grampos encontrados em telefones usados por três ministros da corte. O pedido será encaminhado para que sejam definidos os procedimentos a serem adotados para descobrir o responsável pela invasão.
O anúncio foi feito esta manhã, em entrevista coletiva, pelo diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura Filho, que confirmou a descoberta de grampos nas linhas usadas pelo presidente do tribunal, Marco Aurélio de Mello, pelo vice-presidente, ministro Cezar Peluso, e pelo ministro Marcelo Ribeiro. Athayde acredita que esses grampos já tenham sido retirados. "Nós sabemos que têm, mas não sabemos onde. E, a partir da divulgação, os responsáveis já podem ter retirado o equipamento", ressaltou.
Desde 2003 a empresa Fence Consultoria Empresarial Ltda está responsável por fazer a varredura mensal nos telefones do tribunal e naqueles que os ministros indicarem. São verificadas, em média, 60 linhas em quatro ou cinco dias por mês. De acordo com Athayde, as varreduras nas linhas do TSE são feitas mensalmente há pelo menos nove anos e, a partir de agora, serão realizadas semanalmente para evitar monitoramento de conversas dos magistrados. É a primeira vez que se detecta escuta clandestina nos aparelhos usados por ministros.
De acordo com o diretor-geral do órgão, na sexta-feira (15) a Fence encaminhou ao presidente do TSE relatório no qual informava que três telefones - dois usados por Marco Aurélio e Peluso no Supremo Tribunal Federal e um utilizado por Marcelo Ribeiro no TSE - estavam grampeados.
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