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Congresso em Foco
13/9/2006 | Atualizado às 16:33
A Polícia Federal divulgou nota nesta quarta-feira (13) para negar a acusação de que funcionários da corporação teriam vazado informações sobre a Operação Mão-de-Obra no Senado. Mesmo assim, a PF afirma no comunicado que vai abrir investigação interna para apurar o episódio.
"Para afastar qualquer dúvida sobre a sua conduta nas operações policiais e para a manutenção da transparência dos seus atos, o DPF informa que está determinando abertura de apuração interna sobre o episódio", diz nota da PF.
Ontem, o Ministério Público Federal acusou a corporação de avisar previamente o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre uma busca e apreensão na Casa. Os procuradores reclamaram que a iniciativa causou prejuízo ao trabalho dos investigadores porque algumas provas foram adulteradas por servidores antes da chegada dos agentes.
O aviso ao presidente do Senado, segundo documento divulgado ontem (12) pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, foi feito no dia da operação, a "1h da madrugada", pelo superintendente da PF em Pernambuco, delegado Bergson Toledo Silva, responsável pelo caso.
A PF rejeitou a tese de vazamento de informações. Segundo a instituição, Renan foi avisado para que não houvesse enfrentamento entre a Polícia do Legislativo e a Polícia Federal. A Operação Mão-de-Obra investigou a suspeita de fraudes em licitações na contratação de funcionários terceirizados para o Senado e para outros órgãos públicos de Brasília.
Confira a nota divulgada pela PF:
"A PF repudia a indevida acusação de vazamento de informações sobre a Operação Mão-de-Obra relacionada à comunicação à presidência do Senado. O DPF (Departamento de Polícia Federal) esclarece que a comunicação deu-se poucas horas antes da operação para autoridade que não era investigada e que também tinha o dever do sigilo. Para a preservação da investigação, não foi dado conhecimento sobre alvos, termos da investigação ou salas onde ocorreriam buscas. Todos os resultados da ação policial foram alcançados, considerando que o MP ofereceu pronta denúncia, sem solicitar qualquer complementação das diligências."
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