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Congresso em Foco
5/9/2006 | Atualizado às 6:03
O Conselho de Ética da Câmara designou ontem os relatores dos processos contra 67 deputados acusados pela CPI dos Sanguessugas de envolvimento com a máfia das ambulâncias. Como o órgão tem apenas 28 relatores, entre titulares e suplentes, alguns ficaram responsáveis por até três casos.
Passada essa etapa, a comissão precisa agora concluir a fase de notificação, dificultada pelas campanhas eleitorais. O presidente do Conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), garante que todos os acusados serão notificados até a próxima segunda-feira.
"Eu só posso ouvir testemunhas depois que os deputados apresentarem defesa. Mas os relatores já vão começar imediatamente a analisar os processos e poderão apresentar sugestões de testemunhas, que podem ser convocadas por eles para serem ouvidas antes desse prazo", explicou Izar.
Veja os deputados acusados e os respectivos relatores de seus processos no Conselho de Ética:
1. Adelor Vieira (PMDB-SC) - Relator Cláudio Magrão (PPS-SP)
2. Agnaldo Muniz (PP-RO) - Relator José Carlos Araújo (PL-BA)
3. Alceste Almeida (PTB-RR) - Relator Mauro Benevides (PMDB-CE)
4. Almeida de Jesus (PL-CE) - Relator Bosco Costa (PSDB-SE)
5. Almerinda de Carvalho (PMDB-RJ) - Relatora Neyde Aparecida (PT-GO)
6. Almir Moura (PFL-RJ) - Relator Marcelo Ortiz (PV-SP)
7. Amauri Gasques (PL-SP) - Relator Josias Quintal (PSB-RJ)
8. Benedito Dias (PP-AP) - Relator Josias Quintal (PSB-RJ)
9. Benjamin Maranhão (PMDB-PB) - Relator Humberto Michiles (PL-AM)
10. Cabo Júlio (PMDB-MG) - Relator Zenaldo Coutinho (PSDB-PA)
11. Carlos Dunga (PTB-PB) - Relator Anselmo (PT-RO)
12. Carlos Nader (PL-RJ) - Relator Jairo Carneiro (PFL-BA)
13. Celcita Pinheiro (PFL-MT) - Relatora Ann Pontes (PMDB-PA)
14. César Bandeira (PFL-MA) - Relator Eduardo Valverde (PT-RO)
15. Cleonâncio Fonseca (PP-SE) - Relator Betinho Rosado (PFL-RN)
16. Cleuber Carneiro (PTB-MG) - Relator Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ)
17. Coronel Alves (PL-AP) - Relator Zenaldo Coutinho (PSDB-PA)
18. Edir Oliveira (PTB-RS) - Relator Claudio Magrão (PPS-SP)
19. Edna Macedo (PTB-SP) - Relator Herculano Anghinetti (PP-MG)
20. Eduardo Seabra (PTB-AP) - Relator Márcio Reinaldo Moreira (PP-MG)
21. Elaine Costa (PTB-RJ) - Relator Marcelo Ortiz (PV-SP)
22. Enivaldo Ribeiro (PP-PB) - Relator Eduardo Valverde (PT-RO)
23. Érico Ribeiro (PP-RS) - Relator Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP)
24. Fernando Gonçalves (PTB-RJ) - Relator Nelson Trad (PMDB-MS)
25. Heleno Silva (PL-SE) - Relator Robson Tuma (PFL-SP)
26. Ildeu Araújo (PP-SP) - Relator Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ)
27. Iris Simões (PTB-PR) - Relator José Eduardo Cardozo (PT-SP)
28. Isaías Silvestre (PSB-MG) - Relator Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP)
29. João Batista (PP-SP) - Relator Eduardo Valverde (PT-RO)
30. João Caldas (PL-AL) - Relator Moroni Torgan (PFL-CE)
31. João Correia (PMDB-AC) - Relator Anselmo (PT-RO)
32. João Grandão (PT-MS) - Relator Márcio Reinaldo Moreira (PP-MG)
33. João Magalhães (PMDB-MG) - Relator Marcelo Ortiz (PV-SP)
34. João Mendes de Jesus (PSB-RJ) - Relatora Ann Pontes (PMDB-PA)
35. Jonival Lucas Junior (PTB-BA) - Relator Nelson Trad (PMDB-MS)
36. Jorge Pinheiro (PL-DF) - Relator Raul Jungmann (PPS-PE)
37. José Divino (sem partido-RJ) - Relator Zenaldo Coutinho (PSDB-PA)
38. José Militão (PTB-MG) - Relator Jairo Carneiro (PFL-BA)
39. Josué Bengston (PTB-PA) - Relator Affonso Camargo (PSDB-PR)
40. Junior Betão (PL-AC) - Relator Moroni Torgan (PFL-CE)
41. Laura Carneiro (PFL-RJ) - Relator Nelson Marquezelli (PTB-SP)
42. Lino Rossi (PP-MT) - Relator Jairo Carneiro (PFL-BA)
43. Marcondes Gadelha (PSB-PB) - Relator Herculano Anghinetti (PP-MG)
44. Marcos Abramo (PP-SP) - Relatora Ann Pontes (PMDB-PA)
45. Marcos de Jesus (PFL-PE) - Relatora Maria do Carmo Lara (PT-MG)
46. Maurício Rabelo (PL-TO) - Relator Robson Tuma (PFL-SP)
47. Neuton Lima (PTB-SP) - Relator José Carlos Araújo (PL-BA)
48. Nilton Capixaba (PTB-RO) - Relator Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP)
49. Osmânio Pereira (PTB-MG) - Relator Betinho Rosado (PFL-RN)
50. Pastor Amarildo (PSC-TO) - Relator Humberto Michiles (PL-AM)
51. Paulo Baltazar (PSB-RJ) - Relatora Maria do Carmo Lara (PT-MG)
52. Paulo Feijó (PSDB-RJ) - Relator Cláudio Magrão (PPS-SP)
53. Paulo Gouvêa (PL-RS) - Relator Bosco Costa (PSDB-SE)
54. Pedro Henry (PP-MT) - Relator Nelson Trad (PMDB-MS)
55. Professor Irapuan Teixeira (PP-SP) - Relator José Carlos Araújo (PL-BA)
56. Raimundo Santos (PL-PA) - Relator Márcio Reinaldo Moreira (PP-MG)
57. Reginaldo Germano (PP-BA) - Relator Raul Jungmann (PPS-PE)
58. Reinaldo Betão (PL-RJ) - Relatora Neyde Aparecida (PT-GO)
59. Reinaldo Gripp (PL-RJ) - Relator Gervásio Oliveira (PMDB-AP)
60. Ricardo Rique (PL-PB) - Relator José Otávio Germano (PP-RS)
61. Ricarte de Freitas (PTB-MT) - Relator José Eduardo Cardozo (PT-SP)
62. Robério Nunes (PFL-BA) - Relator Mauro Benevides (PMDB-CE)
63. Vanderlei Assis (PP-SP) - Relator Affonso Camargo (PSDB-PR)
64. Vieira Reis (PRB-RJ) - Relator Nelson Marquezelli (PTB-SP)
65. Wanderval Santos (PL-SP) - Relator Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ)
66. Wellington Fagundes (PL-MT) - Relator Affonso Camargo (PSDB-PR)
67. Wellington Roberto (PL-PB) - Relator Anselmo (PT-RO)
Relator do caso Suassuna diz que não aceitará pressão
O relator do processo de cassação contra o senador Ney Suassuna (PMDB-PB), acusado de envolvimento com a máfia dos sanguessugas, senador Jefferson Péres (PDT-AM), disse ontem que irá fazer um julgamento isento do ex-ministro do governo Fernando Henrique Cardoso. Ele afirmou não temer pressões de peemedebistas e do próprio Suassuna, ex-líder da bancada no Senado. "Eu julgarei com a mesma isenção um cardeal e um membro do baixo clero".
De acordo com o pedetista, todos o conhecem de forma suficiente no Senado para não exercerem pressões, de nenhum tipo, sobre os seus trabalhos. "Apenas vou dizer se ele é culpado ou inocente. Ele não me deu sequer um telefonema e é melhor que não faça isso. Não tenho o que conversar com ele neste momento", acrescentou. Jefferson espera concluir a análise do processo de Suassuna em, no máximo, um mês.
Ex-tucano diz que Tasso não tem autoridade moral
O deputado Paulo Feijó (sem-partido RJ), que deixou o PSDB depois de ser citado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas, disse ontem no plenário da Câmara que o presidente da legenda, senador Tasso Jereissati (CE), não tem autoridade moral para pedir o seu afastamento.
O parlamentar reclama que Tasso não agiu da mesma forma com o senador Antero Paes de Barros (MT), também acusado de envolvimento no escândalo dos sanguessugas, nem com o senador tucano Eduardo Azeredo (MG), apontado como beneficiário do valerioduto.
"Ele não tem moral para pedir meu afastamento. Por que não pediu o afastamento do Eduardo Azeredo e do Antero Paes? Eles quiseram me pegar para Cristo, mas eu me antecipei", disse.
Paulo Feijó afirmou que o meio político é hipócrita porque todos se elegem com caixa dois. Quanto às suspeitas de que teria recebido propina em troca de emendas para a compra de ambulâncias, o parlamentar admitiu ter contado, em 2002, com doações de campanha da Planam, empresa que coordenou a máfia dos sanguessugas. Mas se defendeu: "Jamais imaginaria que seria uma empresa criminosa".
Deputado chama integrantes da CPI de "canalhas"
O deputado federal João Correia (PMDB-AC) atacou duramente ontem os integrantes da CPI dos Sanguessugas no plenário da Câmara. O parlamentar chamou várias vezes de "canalhas" os deputados Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), presidente da comissão; Raul Jungmann (PPS-PE), vice-presidente; Fernando Gabeira (PV-RJ); e o senador Amir Lando (PMDB-RO).
As críticas de Correia foram motivadas pela citação do nome dele no relatório parcial da CPI, aprovado no dia 10 de agosto. Nas palavras do deputado, "esses canalhas" o incluíram na relação de envolvidos na máfia das ambulâncias sem lhe dar a menor chance de defesa. "Biscaia não levou em consideração a minha defesa. Apenas pegou e jogou no lixo de suas vaidades", afirmou.
"Esses imundos têm apenas uma intenção: eleger-se. Eleger-se acabando com a honra alheia. Pois não me deram uma única chance de defesa", declarou Correia. Por fim, o deputado disse que provaria a inocência reelegendo-se, alegando que aqueles que o acusaram "não provaram nada e nem provarão".
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