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CPI vai investigar mais três parlamentares

Congresso em Foco

30/8/2006 | Atualizado às 7:14

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A CPI dos Sanguessugas decidiu investigar mais três parlamentares acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias. O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) e os deputados Philemon Rodrigues (PTB-PB) e Salvador Zimbaldi (PSB-SP) foram notificados ontem pela comissão e têm cinco sessões para apresentarem suas defesas.

O presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), informou que há provas que justificam a abertura das investigações contra os três. Na semana passada, o empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam e operador do esquema no Congresso, entregou à Justiça de Mato Grosso fotos e gravações que comprometeriam o senador tucano. Esses documentos já chegaram à comissão.

Philemon se adiantou aos outros dois e entregou ontem sua defesa prévia. Ele disse que anexou ao documento os depoimentos à Policia Federal de Luiz Antonio, do pai do empresário, Darci Vedoin, também sócio da Planam, nos quais eles o inocentariam. Em seguida, provocou os jornalistas que o acompanhavam. "Estou aqui para fazer notícia para imprensa", afirmou.

Ontem o Conselho de Ética da Câmara começou a notificar os parlamentares que respondem a processo no órgão a pedido da CPI. Dos 67 acusados, 21 já foram avisados das cinco sessões plenárias de prazo para a apresentação da defesa por escrito.

Conselho de Ética vai ouvir sócios da Planam na terça

Os sócios da Planam Darci Vedoin e Luiz Antonio Vedoin, operadores da máfia das ambulâncias no Congresso, serão ouvidos pelo Conselho de Ética do Senado na próxima terça-feira (5). O funcionário da empresa Romildo Medeiros também foi convocado. Eles vão falar como testemunhas de acusação.

A realização da audiência foi aprovada ontem pelo presidente do órgão, senador João Alberto (PMDB-MA), e pelos relatores dos processos contra os senadores Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MS) e Magno Malta (PL-ES), acusados pela CPI dos Sanguessugas de envolvimento no esquema.

O presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), descartou ontem outra convocação de Luiz Antonio para depor na comissão. Uma nova oitiva foi cogitada depois que a revista Época publicou entrevista na qual o empresário acusa o presidente do Conselho de Ética da Câmara, Ricardo Izar (PTB-SP), o corregedor da Casa, Ciro Nogueira (PP-PI), e os deputados José Múcio (PTB-PE) e Luiz Piauhylino (PDT-PE) de participação no esquema. Em ofício encaminhado à CPI na segunda-feira, o próprio Luiz Antonio negou as declarações e inocentou os parlamentares.

Biscaia afirmou que tem conhecimento de que esses deputados sugeriram emendas para a compra de ambulâncias, mas disse que elas não seguem o padrão das apresentadas pelos outros suspeitos.

Renan diz ser favorável ao voto aberto para cassações

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou ontem que é favorável ao fim do voto secreto nas votações do Congresso. "Em alguns casos, sou a favor do voto aberto, como no caso de cassação", declarou durante solenidade em homenagem a funcionários do Senado portadores de deficiência.

O parlamentar defendeu, no entanto, que a restrição exclua votações de vetos presidenciais, eleições da Mesa Diretora e seja aplicada apenas para julgamentos de perda de mandato.

A proposta que extingue o voto secreto está na pauta da Câmara. Vários parlamentares defendem que a única forma de evitar que os 70 parlamentares acusados de envolvimento com sanguessugas escapem da cassação é com a aprovação da PEC.

No entanto, a medida precisa ter o aval de três quintos do Plenário, em dois turnos, e passar pela mesma sabatina no Senado. As possibilidades de isso ocorrer antes das eleições, em pleno recesso branco e com a pauta da Câmara trancada por 26 medidas provisórias, são remotas.

Deputado paraibano renuncia à candidatura

O deputado federal Benjamim Maranhão (PMDB-PB) desistiu ontem de tentar a reeleição. Maranhão está entre os 72 parlamentares indicados pela CPI dos Sanguessugas por envolvimento com a máfia das ambulâncias. Os processos serão julgados pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

O parlamentar garantiu que vai provar sua inocência e acusou a oposição de tentar prejudicar a eleição de seu tio, senador José Maranhão (PMDB-PB), candidato ao governo da Paraíba.

"Sofremos um processo de verdadeiro linchamento na mídia nacional. É uma coisa degradante e acredito que a dignidade do homem tem que está acima de qualquer coisa. Eu não sou um carreirista, não sou pego aos favores do poder e não iria, de maneira nenhuma, colocar o projeto pessoal acima do interesse maior do estado da Paraíba", afirmou Benjamim Maranhão.

STF notifica Gabeira por acusações contra PSB

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Eros Grau determinou ontem a notificação do deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) para que ele preste esclarecimentos, em 48 horas, sobre as acusações contra o PSB. O prazo começa a ser contado a partir do momento em que o parlamentar souber da decisão.

Sub-relator da CPI dos Sanguessugas, Gabeira acusou o partido de aparelhar o Ministério da Ciência e Tecnologia e montar um esquema para a compra superfaturada de ônibus do Programa de Inclusão Digital. Segundo ele, a fraude era semelhante à montada pelos sanguessugas no Ministério da Saúde. O presidente da legenda, Roberto Amaral, representou contra o parlamentar no STF.

Eros Grau ressaltou em sua decisão que a interpelação judicial é um estágio anterior da ação penal. O ministro ressaltou que, por ser deputado, Gabeira tem direito ao foro privilegiado e só pode responder a processos no Supremo.

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