Crise no RS: presidente do PSDB defende Yeda Crusius
Congresso em Foco
13/6/2008 | Atualizado 14/6/2008 às 9:44
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O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse hoje (13), em nota, que a atual crise política desencadeada no governo do Rio Grande do Sul é fruto de um movimento articulado para desestabilizar a governadora Yeda Crusius (PSDB).
Na semana passada, o vice-governador, Paulo Afonso Fejó (DEM), agravou a querela política no estado ao divulgar a gravação de diálogo entre ele e o chefe da Casa Civil, Cézar Busatto. Na conversa, Busatto admite o uso de recursos provenientes de estatais em campanhas eleitorais. A divulgação da conversa culminou na demissão do chefe da Casa Civil e outros três assessores diretos da governadora.
Ontem (12), a Executiva Nacional do DEM decidiu abrir processo interno contra o vice-governador.
"O PSDB identifica um movimento articulado para desestabilizar Yeda Crusius, que imprimiu no governo do Rio Grande do Sul profundas reformas na administração pública e um rígido programa de ajuste fiscal”, diz Guerra em trecho da nota.
Segundo o parlamentar, ao mesmo tempo em que defende a apuração das possíveis irregularidades, o partido rejeita qualquer atitude que tenha como objetivo atingir Yeda Crusius. (Erich Decat)
Veja a nota oficial do PSDB:
"O PSDB identifica um movimento articulado para desestabilizar Yeda Crusius Crusius, que imprimiu no Governo do Rio Grande do Sul profundas reformas na administração pública e um rígido programa de ajuste fiscal.
Sua eleição contrariou interesses e paradigmas, o que desencadeou práticas, procedimentos e ações políticas condenáveis e inadmissíveis no quadro democrático.
Como governadora do PSDB, Yeda Crusius pauta sua conduta pessoal e política em princípios de lisura, competência e dignidade tanto na defesa do Estado quando do Brasil
O PSDB - ao mesmo tempo em que defende a completa apuração de desvios de conduta - rejeita qualquer atitude pessoal, administrativa e política que objetive atingir a honra de Yeda Crusius.
Seu mandato conquistado nas urnas é legítimo e garante à governadora liderança no processo de renovação e reformas que o Estado escolheu.
SÉRGIO GUERRA
PRESIDENTE NACIONAL DO PSDB
BRASÍLIA, 13 DE JUNHO DE 2008"
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