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Congresso em Foco
2/8/2007 | Atualizado às 9:50
Acusado de aceitar que o lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, pagasse a pensão de sua filha com a jornalista Mônica Veloso, Renan entregou ao Conselho de Ética do Senado recibos, notas e guias de transporte animal que comprovariam um total de R$ 1,9 milhões em negócios com gado. Renan garante que os documentos podem comprovar que os R$ 12 mil entregues mensalmente à Mônica saíram de suas contas pessoais.
Durante a primeira fase da defesa, Renan apresentou comprovantes de venda de carne a açougues e frigoríficos, mas o Mafrial não foi citado. Apenas quando veio à público a informação de que as empresas com que o Senador afirmou ter negociado eram precárias ou fantasmas, o Presidente do Senado lembrou-se do Mafrial:
"Se o matadouro tinha empresas fantasmas e pagava essa carne comprada com dinheiro de empresas fantasmas, isso é uma coisa muito grave, criminosa, que tem que ser investigada o mais rapidamente possível", afirmou em entrevista a TV Globo, em junho.
Contudo, o Mafrial não tinha autorização para emitir nota fiscal, por isso, afirma a Folha, Renan teria como saber que o frigorífico não pode comprar a carne. As guias de transporte animal (GTAs) indicam o Mafrial e outro frigorífico, o Mafrips, como destinatários do gado vendido por Renan. Mas, ainda de acordo com a Folha, peritos da Polícia Federal têm indícios de que quem assinou os cheques não tem envolvimento legal com as empresas citadas. (Ana Paula Siqueira)
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