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Especialistas discutem causas de acidente aéreo

Congresso em Foco

1/8/2007 | Atualizado 2/8/2007 às 10:21

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O Jornal Nacional, da Rede Globo, ouviu alguns especialistas em aviação para tentar desvendar por que o piloto não conseguiu desacelerar o Airbus da TAM em Congonhas no último dia 17 de julho. Na ocasião, o avião se chocou contra um terminal de cargas da empresa e explodiu, matando 199 pessoas. O acidente é considerado o pior da história da aviação nacional ( veja a reportagem da Globo em vídeo).

Entre as hipóteses levantadas, estão: falha do piloto, defeito no equipamento, problemas da pista ou mesmo um erro de manutenção por parte da TAM . Para falha mecânica, uma das possibilidades é o posicionamento errado de um dos manetes – peças de comando que são responsáveis por controlar a potência das turbinas para frente (acelerar), para trás (frear) ou mesmo para ficarem ociosas, em posição de descanso.

Em procedimento normal de pouso, os dois manetes devem ficar em ponto morto e, em seguida, para trás, de modo a favorecer a frenagem. De acordo com pilotos de Airbus ouvidos pelo Jornal Nacional, uma pane pode ter feito o motor direito da aeronave acelerar e com isso os spoilers (freios aerodinâmicos situados acima das asas) não se abriram.

“O primeiro piloto diz que o spoiler, que é o freio aerodinâmico, não armou. Não está atuando. Ele diz isso por duas vezes. Significa o quê? Que o computador não deu o comando para ele trabalhar. Para o freio aerodinâmico atuar”, disse Carlos Camacho, do Sindicado dos Aeronautas de São Paulo, reforçando a hipótese de ter ocorrido falha da aeronave.

“Pode ter sido eventualmente uma falha de projeto do avião. Pode ter sido uma pane, um defeito no sistema mecânico, elétrico ou eletrônico. Ou mesmo no computador que transmite os comandos do piloto para o restante do avião", ponderou Jorge Barros, especialista em segurança aérea, corrobrando a interpretação de Camacho. Mas ele acrescentou outro dado: "Pode também, em outra circunstância, ter sido gerada uma dificuldade de relacionamento técnico entre os tripulantes da cabine”, ou seja, entre o piloto e o co-piloto, ambos comandantes e com grande experiência profissional. 

O Jornal Nacional também procurou Raymond Auffray, especialista para questões aeronáuticas a serviço da Justiça francesa e um dos investigadores de acidentes aéreos mais respeitados do mundo. Diante das primeiras informações divulgadas da caixa-preta do avião da TAM, ele disse que a possibilidade de o avião, ao receber um comando manual, ter tomado outra atitude é muito remota. Uma em um bilhão, segundo informou o telejornal.

Mas observou que a TAM poderia ter encaminhado imediatamente o avião para conserto ao constatar que um dos seus reversos (mecanismo auxiliar de freio) não estava funcionando. Mesmo levando em conta que a TAM poderia, segundo a própria Airbus, manter o avião em uso durante dez dias, Auffray afirma que cabia à companhia avaliar as condições em que opera. Um avião que se utiliza de pistas curtas, como Congonhas, deveria ter sido mandado pela companhia brasileira para manutenção logo depois de constatado o problema, complementou ele. 

Em um ponto, os especialistas são unânimes: é necessário mais tempo para que as investigações cheguem a um resultado mais seguro sobre as causas da tragédia.

A família do comandante Kleyber Aguiar Lima, piloto do Airbus da TAM que explodiu em Congonha, não acredita em falha humana. “Ele era instrutor, trabalhava havia 27 anos na TAM, como ele ia cometer um erro bobo desses? Não tem porque pensar uma coisa dessas”, disse a irmã do comandante, Shirley Lima de Melo.

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