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Congresso em Foco
1/8/2007 | Atualizado às 16:24
O manete de uma das turbinas do Airbus 320 da TAM estava em posição errada, disse, na tarde de hoje (1º), o deputado Ivan Valente (Psol-SP), confirmando informação que já circulava pelo Congresso e que foi publicada pela primeira vez pela revista Veja.
O parlamentar fez a declaração citando o chefe do Cenipa, Jorge Kersul Filho, que foi ouvido em sessão secreta pela CPI do Apagão Aéreo. O militar foi ouvido pelos deputado para interpretar os números e gráficos da caixa preta de dados do avião, que explodiu em 17 de julho ao tentar pousar em Congonhas, matando 199 pessoas.
As manetes são responsáveis por controlar a potência das turbinas para frente (acelerar), para trás (frear) ou mesmo para ficarem ociosas, em posição de descanso. Em procedimento normal de pouso, as duas manetes devem ficar em ponto morto e, em seguida, em reverso, para forçar a frenagem.
Mas, segundo Valente, uma delas estava na posição “idle” (ponto morto) e outra estava em “climb”, que serve para acelerar e decolar. “Temos um indício forte: o avião estava acelarado e o spoiler (freio aerodinâmico localizado nas asas) não funcionou”, disse Valente.
O deputado afirmou ser impossível creditar o acidente ao uma falha humana dos pilotos ou da máquina ainda. Segundo ele, os gráficos apontam que uma manete estava acelerada, mas pode ser que os comandantes acionaram o equipamento para frear e, mesmo assim, o computador tenha desobedecido ao comando.
Segundo Valente, o brigadeiro Kersul disse aos parlamentares que um pequeno pedaço de papel poderia cair no trilho das manetes (que têm forma de um câmbio de automóvel com transmissão semi-automática). Só isso bastaria para isolar a manete do comando eletrônico do avião. (Eduardo Militão)
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