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Congresso em Foco
2/7/2007 | Atualizado às 18:59
Segundo o líder do Democratas no Senado, José Agripino Maia (RN), não há um jogo entre oposição e governo para que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), renuncie ao cargo.
Calheiros enfrenta há mais de mês um desgastante processo no qual é acusado de ter algumas despesas pessoais pagas por um lobista da Construtora Mendes Júnior – como a pensão de uma filha que tem fora do casamento, com a jornalista Mônica Veloso.
“Essa não é uma luta da oposição”, disse Agripino a jornalistas. “Tanto é que há senadores do PDT e PSB, que são da base do governo, defendendo que o presidente se licencie”, declarou.
Alguns senadores da base afirmam que a oposição quer que Renan Calheiros peça renúncia da presidência como uma forma de atingir o governo. Renan, quando se reuniu com o presidente Lula na semana passada, teria usado este argumento para tentar conseguir o apoio do presidente.
“Se o Lula botou a digital, que ele assuma”, espetou o senador democrata. Agripino falou também da possibilidade de a oposição obstruir a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que será votada em sessão conjunta do Congresso até o recesso, no dia 17 de julho – tendo em vista que deputados e senadores não podem entrar em férias sem votar a LDO.
Segundo explicou o senador, forçar a não-votação seria uma forma de garantir o prosseguimento das investigações. (Lucas Ferraz)
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