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Congresso em Foco
25/6/2007 6:46
O corregedor-geral do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), vai pedir ao Ministério Público e à Polícia Civil do Distrito Federal cópia da investigação e das gravações que associam o senador Joaquim Roriz ao ex-presidente Banco Regional de Brasília (BRB) Tarcísio Franklin de Moura, uma das pessoas presas na Operação Aquarela.
O Psol anuncia hoje se entra com o pedido de abertura de processo no Conselho de Ética contra o ex-governador do Distrito Federal, a exemplo do que fez contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Já Tuma pode arquivar o caso ou remetê-lo ao Conselho.
Em conversa telefônica captada no último dia 13 de março, os dois combinam o transporte e a partilha de R$ 2,2 milhões. Na gravação, feita com autorização judicial, Roriz e Franklin acertam uma visita ao escritório de Nenê Constantino, presidente do Conselho de Administração da Gol, para repartir o dinheiro. Roriz alega que tomou R$ 300 mil de empréstimo de Constantino para comprar gado e que devolveu o restante do montante ao empresário.
Desencadeada pela Polícia Civil do DF, a Operação Aquarela resultou na prisão de 19 pessoas em Brasília e em São Paulo por suspeita de desvio de R$ 50 milhões do BRB. Segundo a assessoria de Roriz, todas as explicações já foram dadas pelo senador, que não tem, em princípio, a intenção de subir à tribuna para rebater as denúncias, veiculadas pela imprensa no fim de semana.
A investigação está nas mãos do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, que decidirá nos próximos dias se requisita ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito criminal contra o senador, que tem foro privilegiado. (Edson Sardinha)
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