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Congresso em Foco
22/5/2007 | Atualizado às 11:26
A paralisação de 72 horas deflagrada hoje pela Polícia Federal (PF) deve prejudicar as investigações da Operação Navalha. Segundo o presidente da Associação dos Policiais Federais no Distrito Federal, Cláudio Avelar, apenas os serviços essenciais serão mantidos até quinta-feira, quando está prevista nova rodada de negociação com o governo.
“Certamente a operação será prejudicada. Vamos manter apenas o essencial do essencial. Algo muito longe do ideal”, disse Avelar. Segundo ele, durante a paralisação, serão mantidos apenas os serviços de segurança e de manutenção dos presos. Com isso, afirmou, devem ser prejudicadas as perícias, as diligências e as investigações da Operação Navalha.
Ontem, o presidente da presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcos Wink, declarou que a paralisação não chegaria a prejudicar as investigações.
Falta de acordo
Os agentes e delegados federais cobram do governo a segunda parcela de um aumento negociado em 2005. Os salários seriam reajustados em 24%. Hoje o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, propôs a divisão em duas vezes da segunda parcela de 30% de reajuste salarial dos policiais federais.
Pela proposta, o pagamento seria feito em março de 2008 e março de 2009. "A proposta apresentada pelo governo é inaceitável”, reagiu Avelar. “O principal argumento do Ministério do Planejamento é de que o reajuste causaria impacto negativo nas contas do PAC. Mas o próprio programa previa que os acordos anteriormente firmados seriam respeitados", completou. Os policiais federais querem que a primeira parcela do reajuste seja paga ainda este ano.
A primeira proposta do governo, considerada inaceitável pela categoria, previa o parcelamento do reajuste em três vezes, com pagamentos em 2008, 2009 e 2010. Novo encontro entre policiais federais e a equipe econômica do governo está marcado para a próxima quinta-feira no Ministério do Planejamento. (Eduardo Militão e Edson Sardinha)
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