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Cresce apoio à pena de morte no país, diz pesquisa

Congresso em Foco

8/4/2007 7:28

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Pesquisa Datafolha publicada hoje (8) pela Folha de S. Paulo mostra que voltou ao maior índice histórico o apoio da população à adoção da pena de morte no Brasil.  Das 5.700 pessoas ouvidas pelo instituto em 25 unidades da Federação, entre os dias 19 e 20 de março, 55% se disseram favoráveis à pena de morte, enquanto 40% declararam ser contrárias a esse tipo de sentença.

Na pesquisa anterior, feita em agosto do ano passado, 51% eram favoráveis à adoção da pena de morte, e 42%, contrários. O índice de apoio à punição registrado agora iguala o de fevereiro de 1993 como maior desde que o Datafolha começou sua série de pesquisas sobre o tema, em 1991, lembra o repórter Rodrigo Rötzsch.

Outro levantamento divulgado pelo instituto há duas semanas já apontava que a violência, com 31% das menções, superou o desemprego como maior problema do país na opinião dos entrevistados. Na avaliação do diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, os dois números não estão necessariamente interligados. "Esse apoio majoritário à pena de morte já é histórico. Neste momento cresceu um pouco, mas não apenas porque cresceu a percepção de violência. Entre os que apontam a violência como principal problema, a taxa de apoio à pena de morte é exatamente a mesma da média."

Paulino lembra que, desde 1991, o Datafolha fez dez pesquisas sondando a opinião dos brasileiros sobre a pena de morte. Em nenhuma delas, o apoio à punição foi inferior a 48%, e sempre houve mais favoráveis do que contrários.

Mas a pesquisadora Viviane de Oliveira Cubas, do Núcleo de Estudos da Violência da USP, ressalta, porém, "o momento é muito significativo para o resultado". Viviane observa que o assassinato do menino João Hélio Fernandes, em fevereiro, aumentou a mobilização popular e a repercussão na mídia do tema insegurança pública. Depois que o garoto de seis anos foi morto ao ser arrastado por sete quilômetros por um carro, preso ao cinto de segurança, o Congresso pôs em pauta um pacote de projetos de alteração na legislação penal.

"Não só a agenda da mídia está dando mais atenção ao tema mas também há a sensação de insegurança das pessoas, que têm contato com outras pessoas que sofreram violência. Normalmente quando você faz pesquisas em um momento de crise, os resultados despontam", afirma a pesquisadora à Folha.

De acordo com o Datafolha, o apoio à pena de morte é maior entre os entrevistados com renda familiar superior a dez salários mínimos mensais: 64%, 13 pontos a mais que em agosto. O menor índice está entre os que ganham até dois salários mínimos: 52%. A pesquisa mostra também o crescimento ao apoio à pena de morte no Rio de Janeiro. Em maio de 2006, eram 38% os favoráveis à punição no Estado. O índice subiu para 45% em agosto e chegou a 51% agora. (Edson Sardinha)

 

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