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Congresso em Foco
4/4/2007 | Atualizado às 12:33
Sete meses após trocarem ofensas verbais, o presidente Lula recebeu no Palácio do Planalto, nesta manhã, o senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA). Desta vez o encontro foi marcado apenas pela troca de afagos, segundo o relato de ACM. "Parecia que eu só fazia elogios a ele, e ele a mim", contou o senador aos jornalistas, ao destacar que Lula estava "calmo, muito calmo."
Um dos maiores críticos do governo Lula, ACM retribuiu hoje a visita que recebeu no mês passado do presidente no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, onde o senador esteve internado em decorrência de uma pneumonia.
Os dois conversaram por uma hora e meia. A troca de gentilezas em nada lembra o clima belicoso instalado durante a campanha eleitoral do ano passado. Em discurso na Bahia, Lula chamou o senador baiano de “hamster do Nordeste”. Irritado, o ex-presidente do Senado apelidou o petista de “rato gordo e etílico”.
Segundo o parlamentar baiano, Lula disse que pretende conversar com outras lideranças da oposição nos próximos dias em busca de apoio para a aprovação de projetos importantes, como a construção de usinas de biodiesel. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), e do DEM, José Agripino (RN), devem ser os próximos oposicionistas a visitarem o Planalto.
ACM disse que aconselhou o presidente a não se submeter à vontade dos partidos aliados porque Lula tem capital político suficiente para não aceitar pressões. "Um presidente que ganha [as eleições] com 20 milhões de votos de diferença, na minha opinião, não precisa se submeter a ninguém, não deve ficar refém de nenhum partido, porque isso pode lhe trazer a cada hora dificuldades maiores", afirmou o senador.
"A força [da sua vitória] não foi de um partido, mas sua. Na Bahia, o senhor [Lula] ganhou a eleição de mim de maneira surpreendente", disse ACM, ao relatar a conversa com o presidente. O senador disse que evitou falar sobre a crise aérea para não ser indelicado com Lula. ACM tem desavenças históricas com o atual ministro da Defesa, Waldir Pires. (Edson Sardinha)
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