Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. "Não vim para brincar", diz Frank Aguiar

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

"Não vim para brincar", diz Frank Aguiar

Congresso em Foco

22/10/2006 | Atualizado às 18:52

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Soraia Costa

O indefectível chapéu branco e os gritinhos que lhe valeram o apelido de "Cãozinho dos Teclados", ele promete guardar para os shows que pretende realizar aos fins de semana. Eleito deputado federal com 145 mil votos pelo PTB de São Paulo, o cantor e compositor Frank Aguiar não quer ser tratado como "exótico" no palco que passará a ocupar a partir de fevereiro de 2007. Nesta entrevista ao Congresso em Foco, ele diz que tem a "política no sangue", que nem sabe quanto ganha um deputado e que suas propostas vão além do mandato de quatro anos. "Não sou uma celebridade que entrou e aconteceu na primeira hora e caiu fora depois. Não entrei por curiosidade, entrei para servir", garante.

Apesar de admitir que seu sucesso nas urnas se deveu mais à popularidade como músico do que às suas propostas de campanha, Frank avisa que tem um projeto político, que se formou em direito pensando na atividade parlamentar e que não irá para o Congresso brincar. Tradicional, o discurso assumido pelo forrozeiro em nada lembra o tom debochado e irônico assumido por outra celebridade artística que também passará a circular pelo Salão Verde da Câmara: o estilista, apresentador de TV e, agora, deputado eleito Clodovil (PTC-SP) (leia a entrevista).

E também destoa da linha irreverente que o música adota em suas canções de fácil apelo popular, que já lhe renderam mais de 5 milhões de discos vendidos em 12 anos de carreira e o título de rei do novo forró. Amplificado por teclados eletrônicos e embalado por letras de temática urbana, o som de Frank pouco lembra o legítimo forró pé de serra, eternizado por artistas como Dominguinhos, João do Vale, Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro.  

O artista e o político

O deputado eleito faz questão de se diferenciar do cantor e compositor. "A personalidade será a mesma do Frank Aguiar cantor, mas o personagem ficará para os shows. Vou trabalhar de terno e gravata, como todo mundo. O chapéu deixarei para usar quando estiver no palco, no show. Tenho que diferenciar uma coisa da outra. Até porque o local de trabalho e os dias de trabalho são sempre bem diferenciados. Não posso misturar as coisas."

O artista conta que a política sempre esteve presente em sua vida. Nascido no município piauiense de Itainópolis, Francineto Luz de Aguiar teve o primeiro contato com a política aos 19 anos, quando fundou o diretório do PSDB em sua cidade natal. O pai foi vereador. Marilene Aguiar, sua irmã, é deputada estadual pelo PCdoB do Piauí, mas não conseguiu se reeleger no último dia 1º.

Agora é Lula

Aos 36 anos, Frank Aguiar diz que tem várias propostas para a educação e a cultura. Para implantá-las, o ex-tucano promete ser um aliado fiel do presidente Lula. Confiante na reeleição do petista, o deputado eleito conta que percebeu o alcance dos programas sociais do governo nas inúmeras viagens que fez país afora por conta dos shows. "Alguns criticam esses programas de inclusão social, mas eu sei como faz diferença um pãozinho a mais na mesa de um pobre. Eu sei muito bem", diz ele.

Os elogios a Lula não param por aí. "Ele faz uma coisa muito boa e que eu gosto que é de não deixar as coisas embaixo do tapete, de dar liberdade para abrirem as CPIs, para abrirem as investigações, de mandar apurar", afirma. "E eu não posso julgar ninguém antes das condenações", diz, repetindo o discurso do presidente.

Atualmente nas paradas de sucesso com a música "Vou te excluir do meu orkut" (ouça a música), o forrozeiro, que é solteiro e pai de três crianças, ainda não sabe como fará para não se distanciar da família ao longo dos quatro anos de mandato. A idéia, adianta ele, é conciliar o contato com os filhos às agendas dos shows, que ficarão restritas aos fins de semana. De Brasília, pouca coisa ele conhece ainda, mas já definiu que irá ocupar um dos apartamentos funcionais oferecidos pela Câmara e dispensar o auxílio-moradia de R$ 3 mil que a maioria dos deputados prefere receber.

Leia, a seguir, a íntegra da entrevista com o cantor, compositor e deputado eleito Frank Aguiar.

Congresso em Foco - Por que o senhor decidiu se candidatar?
Frank Aguiar
- Política está no sangue. Eu sou filho de político. Meu pai foi vereador, minha irmã já foi deputada estadual. Então eu cresci vendo a cena, vendo a casa cheia e isso me despertou a vontade. E como cantor, passei a andar o Brasil e ver um país tão grande, tão rico e tão mal distribuído. Eu lancei um partido (foi um dos fundadores do PSDB em sua cidade natal no Piauí) aos 19 anos, mas só agora me coloquei como candidato.

E por que agora?
Porque minha carreira estava em evidência, na hora da novidade, até eu conseguir me estabilizar. Às vezes, quando as pessoas não têm oportunidade de conversar com a gente, elas rotulam os novatos de exóticos. E isso não é legal, não é real, porque não cheguei aqui de pára-quedas. Eu tenho um projeto, sou formado em direito, um curso que me dá uma base maior de democracia, de cidadania. Ou seja, me preparei para esse momento e vejo a necessidade de entrar para a política e mudar a imagem do político, que está desacreditado.

O senhor se formou em direito recentemente. O senhor fez o curso já com a intenção de se lançar candidato?
Sim, terminei no ano passado e fiz esse curso exatamente me preparando para a política. Sem falar que o curso é muito bom, e ampliar conhecimentos nunca é demais.

E como ficará sua carreira agora com essa nova atividade?
Tranqüila. Tenho um escritório de gerenciamento que conduz muito bem a minha carreira. Nos fins de semana farei meus shows normalmente, durante a semana irei para Brasília. Uma coisa não atrapalha a outra. Tem a equipe do cantor, a equipe do deputado e são todos altamente capacitados e eu controlo muito bem isso aí.

O senhor fazia uma média de 30 shows por mês. Como controlar o novo ritmo?
Não, isso era no início da carreira, dez anos atrás, mas não estou mais nesse ritmo. A média agora é de dois shows por semana, em um final de semana. Uma meia dúzia de shows por mês, que valem tanto quantos os 30, porque eu me qualifiquei. A gente diminuiu, porque essa quantidade a gente só faz quando estoura, quando é novidade. Depois você se estabiliza, qualifica os shows, melhora cachê e aí os seis valem pelos 30.
 
O senhor já definiu onde irá morar em Brasília?
Vou para um apartamento funcional. Eles estão sendo reformados e são direito de quem exerce mandato de deputado.

O que o levou a se filiar ao PTB?
Muitos amigos que encontrei dentro do partido aqui em São Paulo. Conversei com vários partidos, mas o motivo principal foi ter encontrado esses amigos que me convenceram e falaram que iriam me ajudar, porque, como era a primeira vez que eu estava me candidatando, precisava de um partido que me desse uma coordenação legal no estado, uma projeção. Que me ajudasse, porque eu já tinha o nome projetado, mas não tinha experiência política. Então eu precisava realmente me encontrar com amigos dentro do partido, lideranças. Precisava de um partido que me desse essa luz toda, me iluminasse dentro do estado. E, por isso, me filiei no ano passado, já para me candidatar.

O que o senhor conhece da linha programática do PTB?
Os partidos têm ideologias muito parecidas. Tanto é que eu conversei com a maioria para saber se tinha algo especial, mas são todos muito parecidos, infelizmente. Então o que me fez escolher foram os personagens, as pessoas.

Seus amigos no partido são pessoas conhecidas?
Eu não gostaria de citar nomes, mas tem muita gente boa em todos os partidos, assim como também tem muita gente ruim.

O senhor admite a possibilidade de uma troca de partido durante a legislatura?
Não. Eu não sou muito a favor do político que fica trocando de partido. A pessoa tem que agüentar e buscar o entendimento com a legenda e com os companheiros e colegas. Procurar pensar em conjunto, tomar decisões em conjunto. Ficar trocando de partido não adianta. Sempre haverá problemas e acertos em todos.

O senhor deixou para trás até o ex-governador de São Paulo, Luiz Antônio Fleury Filho (PTB), que não conseguiu se reeleger. Surpreendeu-se com a própria votação?
É sempre uma surpresa, é sempre muito bom, mas eu fiz um trabalho muito grande. Tenho um nome conhecido, uma história íntegra e as pessoas buscavam isso. A renovação, o novo. Uma pessoa que realmente passasse essa confiança porque a política e o político estão um pouco desacreditados.

Se dependesse apenas do horário eleitoral, o senhor se elegeria?
Não porque não dava nem tempo. Eles votaram pelo cidadão que eles conhecem. Um homem vencedor que veio, lutou, buscou, acreditou, realizou. Porque nós tínhamos dez segundos, mal dava para falar o nome e o número, quanto mais as idéias, os projetos. Objetivamente falando, tenho muitas idéias dentro dos temas educação e cultura. Estou reunido com professores e estamos reorganizando nossas idéias e projetos para futuramente apresentá-los à população. Mas são tantas coisas. A gente também está recebendo várias sugestões da sociedade. E é isso, eu sou o representante dela.

E o senhor já tem algum projeto com relação à defesa dos direitos autorais, já que também é compositor?
Eu tenho muitos. Na minha mão, hoje, por exemplo, tenho dez idéias de projetos dentro desse sistema da propriedade intelectual, do direito autoral, da carga tributária muito alta do país. E a carga tributária muito alta sobre os produtos obriga os consumidores a comprarem no mercado informal, no camelô, o que é ruim para quem compra, é ruim para o país. Então se pensarem em uma diminuição, assim como fizeram no cinema... Eu nem diria uma isenção, até porque a Nação, o Estado, precisa de recursos para sobreviver, mas existem muitos caminhos para melhorar esta situação.

Uma de suas propostas seria a redução da carga tributária para combater a pirataria?
Sem precisar brigar, sem precisar passar caminhão por cima de produtos. O bom é que a gente não está indo lá para brincar. Estou cheio de projetos e idéias e é isso o bom da política. Esse vai ser meu pagamento: poder realizar essas coisas. Porque, se eu fosse pensar só em mim, a música é muito melhor.

O Clodovil falou que achava o salário de deputado baixo, o senhor também tem essa opinião?
Eu nem sei quanto é o salário de deputado. Nunca pensei nisso. Não entrei para a vida política por causa do salário. Tornei deputado pela minha vida, pela continuação da minha alma, da minha sobrevivência. Entrei para a política por um ideal de querer servir. Porque a gente fica reclamando que é tudo corrupto, mas ninguém tem coragem de ir e querer servir. Então o papel nosso não é só de cobrar e fiscalizar é também de se doar.

O salário de deputado é de R$ 12 mil...
O show é melhor. Eu tenho que continuar cantando. Sem abrir mão, é claro, do meu trabalho na Câmara, que será de grande responsabilidade.

Quais são suas expectativas como deputado? Como será o Frank Aguiar no Congresso?
A personalidade será a mesma do Frank Aguiar cantor, mas o personagem ficará para os shows. Vou trabalhar de terno e gravata, como todo mundo. O chapéu deixarei para usar quando estiver no palco, no show. Tenho que diferenciar uma coisa da outra. Até porque o local de trabalho e os dias de trabalho são sempre bem diferenciados. Não posso misturar as coisas.

Antes de ser cantor, o senhor chegou a ter algum trabalho que tivesse horários mais rígidos?
Não, mas eu gosto de trabalhar, não consigo ficar parado. E eu sempre tive meus negócios. Nas minhas empresas terei agora de delegar muita coisa. Mas a empresa a família está aqui, me ajuda muito, são coisas particulares minhas, mas no Congresso não vou envolver família. Vou marcar ponto sim, quero ser atuante, ser participativo em tudo. Eu não entrei para brincar em um cargo de tamanha responsabilidade. Foram milhares que depositaram em mim suas confianças e por nada vou deixar que minha imagem se manche.

O senhor pensa em continuar na política, tem projetos maiores?
Tenho outros projetos. Tenho um projeto político. Não sou uma celebridade que entrou e aconteceu na primeira hora e caiu fora depois. Não entrei por curiosidade, entrei para servir e se no futuro se eu entender que estou sendo útil ao meu país, não tenho dúvidas de que é natural esse caminho de continuar e de crescer. Todo mundo tem esse direito, só não tem o direito de errar.

Na terça-feira, durante visita ao Congresso Nacional, o senhor chegou a dizer que gostaria de ser governador do Piauí. Esse é seu objetivo na política?
Não, eu não falei isso não. As pessoas é que ficam falando. Me perguntaram e eu disse que se entendesse que seria bom para o estado. Eu não posso descartar essa possibilidade porque estou dentro da política. Eu vou trabalhar e ter um trabalho, se Deus quiser, decente. Então é natural que as pessoas no futuro venham colocar uma situação assim e me pedir, mas não é minha intenção no momento.

Agora com relação ao governo Lula. O senhor já disse por várias vezes que apóia a reeleição do presidente e que seu voto será para ele. Para o senhor, porque o governo Lula é a melhor opção?
O governo Lula é a melhor opção porque eu tenho estudado muito o comportamento, os planos e os projetos de todos os governos do país. E não vi nenhum governo com a preocupação tão grande com a classe menos favorecida do que o Lula. Entre as regiões mais pobres do país está o Nordeste. E eu sou nordestino. Eu nasci, cresci e até hoje acompanho e sei como faz diferença um programa desses de inclusão social na vida de um pobre, na mesa de um pobre. O quanto isso ajudou a melhorar a vida daqueles menos favorecidos e o país precisa de outras reformas de tantas outras preocupações, mas a minha principal é exatamente favorecer aos menos favorecidos. E o governo Lula teve essa sensibilidade, essa preocupação, ajudou. Alguns criticam esses programas de inclusão social, mas eu sei como faz diferença um pãozinho a mais na mesa de um pobre. Eu sei muito bem. E por vários outros motivos que também deram certo e o que não deu certo, ele vai ter que consertar, porque falta muita coisa. Mas hoje eu vejo ele como o melhor candidato para manter nesse rumo, para continuar. É meu amigo pessoal, gosto dele. A maioria do meu eleitorado também são pessoas que votam no Lula. Então eu busquei um entendimento, chamei as lideranças, ouvi a sociedade e a maioria optou por apoiar o Lula. Então eu sou representante de muitos e já não posso tomar a decisão sozinho. Fui buscar o entendimento e encontramos essa opção de apoiar o Lula. E eu estou indo mesmo com vontade, hoje (18) tem uma caminhada aqui em São Bernardo do Campo (SP) com o ministro Marinho, com vários outros amigos do PT, dos partidos que o apóiam, dos partidos que não fizeram coligação, mas tiveram a liberdade de apoiar. E democracia é isto. A gente respeita quem gosta do Alckmin, quem vota no Alckmin, mas eu voto no Lula, vou pedir voto, vou fazer campanha com razão e com emoção também.

O governo foi alvo de várias denúncias e críticas. Na sua opinião, quais foram os erros do governo Lula?
Ele faz uma coisa muito boa e que eu gosto que é de não deixar as coisas embaixo do tapete. De dar liberdade para abrirem as CPIs, para abrirem as investigações, de mandar apurar. E eu não posso julgar ninguém antes das condenações. Primeiro tem que ser apurado e condenado e depois a gente faz a nossa penalização para cada um desses infratores. Dessas pessoas que faltam com a ética e que abusam da coisa pública, porque tomar dinheiro público é tomar de quem não tem, é tomar o pão da boca de uma criança. Eu sou totalmente contra isso, mas eu não posso condenar sem antes ser julgado.

Onde o governo Lula pode avançar?
Tem muitas coisas que podem melhorar. Por exemplo, como eu disse onde mais eu vou bater é no tocante à educação. Neste Brasil de 180 milhões de pessoas há mais de 23 milhões de pessoas, o que corresponde a 12% da população, analfabetas. E mais grave, na faixa etária de 14 a 25 anos. Não dá nem para comparar com países emergentes e em desenvolvimento que estão altamente evoluídos com relação à educação. Eu acho que educação tem que ser a preocupação primeira. Não adianta se pensar em progresso e em ser um país do primeiro mundo, se a gente não preparar essa base educacional primeiro, qualificar melhor, trazer mais postos técnicos, fazer um investimento no ensino fundamental, melhorar as escolas, equipar. Dar motivos para os alunos não repetirem. A gente tem um dos maiores índices de repetência entre os países emergentes e isso é grave. A gente tem uma média de cinco anos de estudo, enquanto, comparando com os Estados Unidos que é um país de primeiro mundo e tem média de 11 anos. Então como é que se pode pensar em progresso, em futuro de um país que não se preocupa em instruir em ensinar sua gente. Que futuro é esse? Como é que está o nosso amanhã? Então tem que pensar nessa política. Eu acho que falta mais incentivo educacional.

Mas o governo tem insistido que elevou os repasses para a educação...
O que se destina de verba do nosso PIB para esse tema da educação é muito pouco comparando com outros países que estão aí com altos índices de desenvolvimento. Então o Brasil está muito atrasado e por isso eu vou brigar, vou defender. Falta muita coisa, isso é só um exemplo que eu dei, mas a gente também não pode cobrar que Lula mude a história deste país e salve essa pátria de uma hora para outra, em um período tão curto, porque esses problemas vêm se acumulando há décadas. Então seria também crueldade a gente querer que ele fosse o salvador da pátria de uma hora para outra. Mas eu acho ele um homem sensato, inteligente. Ele conhece o Brasil, sabe dos problemas, das dificuldades e vai ajudar mais ainda aí se tiver a oportunidade de ficar mais quatro anos.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Justiça

Damares é condenada a indenizar professora por vídeo postado em redes sociais

Senado

Governo deve perder controle de quatro comissões no Senado

LEI DA FICHA LIMPA

Bolsonaristas articulam mudança na Ficha Limpa para tornar Bolsonaro elegível

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Prisão à vista

PF descobre localização de Carla Zambelli na Itália

2

POLÍCIA FEDERAL

Ex-ministro Gilson Machado é preso pela PF

3

RETRATAÇÃO

Ex-ministro da Defesa pede perdão ao advogado após depoimento no STF

4

TENTATIVA DE GOLPE

Mauro Cid é alvo de ação da PF

5

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Prefeito de BH mostra bunker e relata tensão em Israel: "Só em filme"

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES