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Para Weffort, Lula é a nova versão do "rouba mas faz"

Congresso em Foco

10/9/2006 7:16

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Ex-ideólogo do PT e ex-ministro da Cultura do governo Fernando Henrique Cardoso, o sociólogo Francisco Weffort compara o presidente Lula ao ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros, conhecido pelo bordão "rouba mas faz". Weffort também considera que o eleitor mais pobre não inocentou Lula quanto às denúncias de corrupção envolvendo o atual governo, mas apenas "deixo isso de lado", por depender de programas sociais como o Bolsa-Família.

"O pobre que depende do Bolsa-Família para viver deve considerar muito distantes as controvérsias sobre malversação de dinheiro público. Se ele não paga imposto por que preocupar-se com isso? O pobre não julga nem inocenta ninguém, ele simplesmente deixa isso de lado. Além disso, esse pobre tipo Bolsa-Família depende da orientação eleitoral de um político local. E esse político, em geral de regiões dependentes do país, também faz vista grossa - quando não participa da corrupção", diz o ex-ministro.

Em entrevista exclusiva à repórter Flávia Marreiro, na Folha de S. Paulo, o sociólogo, um dos fundadores do PT, diz ainda que o petismo acabou e que "as próximas eleições serão do enterro do PT, mesmo que o Lula ganhe". "E mesmo que o PT sobreviva como legenda, será sempre um fantasma de si próprio. O lulismo é - como o ademarismo ou o janismo do passado - um personalismo a mais na política", avalia Weffort, autor do livro "O Populismo na Política Brasileira" (1978).

A previsão do ex-ministro da Cultura e eleitor declarado de Geraldo Alckmin (PSDB) para um eventual segundo mandato de Lula é sombria: ""Se Lula vencer a eleição, terá que negociar com a banda podre do PMDB para formar governo e estará, desde o início, de baixo da crítica cerrada da opinião publica. Sua nova gestão já começará velha, o que é sempre um risco para a democracia".

O sociólogo também considera difícil que o presidente Lula e o "lulismo" independente do PT consiga transferir seu capital eleitoral ou deixar um "herdeiro" político em nível nacional. "Creio que as perspectivas do lulismo são as de continuar como agora, o cadáver do PT agarrado à caricatura que o Lula fez de si próprio", afirma.

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