Simon: Suassuna deve entregar cargo de líder
Congresso em Foco
10/8/2006 | Atualizado 11/8/2006 às 0:37
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O peemedebista Pedro Simon (RS) pediu que o senador Ney Suassuna (PB), um dos parlamentares denunciados pela CPI dos Sanguessugas, deixe a liderança do PMDB no Senado ainda hoje. Se Suassuna não atender o pedido, Simon promete iniciar um movimento na bancada para destitui-lo do cargo.
"Espero que até hoje à noite Suassuna tenha sensibilidade e renuncie à liderança da bancada até mesmo para se defender com mais tranqüilidade. Até que a denúncia seja esclarecida, ele não pode comprometer o partido", disse Simon.
Simon acredita que a saída de Suassuna não será interpretada como confissão de culpa, mas apenas um gesto para preservar o partido e para que ele mesmo possa se defender.
Para convencê-lo a deixar o cargo, Simon promete que faria também um discurso da tribuna do plenário pedindo para que o senador se afaste. "Espero não ter que chegar a esse ponto", disse.
Os discursos do senador Pedro Simon são temidos no meio político. Ele já contribuiu para derrubar dois ministros do governo Fernando Henrique Cardoso apenas com pronunciamentos feitos do plenário. Em episódios diferentes, Clóvis Carvalho, da Casa Civil, e Mendonça de Barros, das Comunicações, não resistiram à eloqüência verbal do senador e pediram demissão.
"Espero que até hoje à noite Suassuna tenha sensibilidade e renuncie à liderança da bancada até mesmo para se defender com mais tranqüilidade. Até que a denúncia seja esclarecida, ele não pode comprometer o partido", disse Simon.
Simon acredita que a saída de Suassuna não será interpretada como confissão de culpa, mas apenas um gesto para preservar o partido e para que ele mesmo possa se defender.
Para convencê-lo a deixar o cargo, Simon promete que faria também um discurso da tribuna do plenário pedindo para que o senador se afaste. "Espero não ter que chegar a esse ponto", disse.
Os discursos do senador Pedro Simon são temidos no meio político. Ele já contribuiu para derrubar dois ministros do governo Fernando Henrique Cardoso apenas com pronunciamentos feitos do plenário. Em episódios diferentes, Clóvis Carvalho, da Casa Civil, e Mendonça de Barros, das Comunicações, não resistiram à eloqüência verbal do senador e pediram demissão.
