Brasileiros já pagaram R$ 500 bi em impostos
Congresso em Foco
10/8/2006 | Atualizado às 16:33
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Os brasileiros já pagaram R$ 500 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais em 2006, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). A marca foi atingida hoje, por volta das 15h40. Apesar disso, o governo sinalizou que não pretende reduzir carga tributária no país.
Em 2005, foi preciso esperar até 6 de setembro para atingir a marca de R$ 500 bilhões - uma diferença de 27 dias. O presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, explicou que, em 2006, a arrecadação tributária sofreu aumento nominal de 13% e aumento real de 6,22% (descontada a inflação) em relação ao mesmo período do ano passado.
O Ministério da Fazenda avisou nesta quinta-feira que não haverá nenhuma medida de desoneração tributária até o fim do ano. A iniciativa foi uma forma de desmentir o ministro do Planejamento, Luiz Fernando Furlan, que afirmou ontem ao jornal Folha de S.Paulo que em breve seria anunciada uma redução de impostos federais sobre bens de capital e construção civil. A idéia seria atrair investimento na setor de TV digital.
"Nem que o governo arriasse as calças. Não tem espaço. Medidas serão anunciadas, mas também não tem nada a ver com compensação de aumento de carga tributária. Não é para este ano. O horizonte é bem maior", explicou o secretário de Política Econômica da Fazenda, Júlio Sérgio Gomes de Almeida.
No levantamento divulgado hoje, o IBPT calcula que a arrecadação de R$ 500 bilhões seria suficiente para alimentar toda a população brasileira por 14 anos ou construir 18,5 milhões de casas populares. O estudo considera todos os valores arrecadados pelas três esferas de governo com impostos, taxas e contribuições, incluindo multas, juros e correção monetária.
Em 2005, foi preciso esperar até 6 de setembro para atingir a marca de R$ 500 bilhões - uma diferença de 27 dias. O presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, explicou que, em 2006, a arrecadação tributária sofreu aumento nominal de 13% e aumento real de 6,22% (descontada a inflação) em relação ao mesmo período do ano passado.
O Ministério da Fazenda avisou nesta quinta-feira que não haverá nenhuma medida de desoneração tributária até o fim do ano. A iniciativa foi uma forma de desmentir o ministro do Planejamento, Luiz Fernando Furlan, que afirmou ontem ao jornal Folha de S.Paulo que em breve seria anunciada uma redução de impostos federais sobre bens de capital e construção civil. A idéia seria atrair investimento na setor de TV digital.
"Nem que o governo arriasse as calças. Não tem espaço. Medidas serão anunciadas, mas também não tem nada a ver com compensação de aumento de carga tributária. Não é para este ano. O horizonte é bem maior", explicou o secretário de Política Econômica da Fazenda, Júlio Sérgio Gomes de Almeida.
No levantamento divulgado hoje, o IBPT calcula que a arrecadação de R$ 500 bilhões seria suficiente para alimentar toda a população brasileira por 14 anos ou construir 18,5 milhões de casas populares. O estudo considera todos os valores arrecadados pelas três esferas de governo com impostos, taxas e contribuições, incluindo multas, juros e correção monetária.
