Ministério pagou R$ 450 mil para ONG suspeita
Congresso em Foco
10/8/2006 9:22
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O jornal O Globo traz em sua edição de hoje (10) uma reportagem, de Dimmi Amora, informando que o Ministério do Esporte liberou R$ 450 mil para uma ONG ligada ao esquema dos sanguessugas. Segundo a reportagem, a ONG Pro-Rio - vinculada a um dos operadores da máfia - recebeu R$ 450 mil para desenvolver um projeto de escolinha de esportes em Volta Redonda (RJ).
O projeto só foi realizado porque o deputado Paulo Baltazar (PSB-RJ) apresentou uma emenda ao orçamento e conseguiu o pagamento de 69% dos recursos de suas emendas para esse projeto, algo incomum nos ministérios. Baltazar conseguiu que, do R$ 1,3 milhão em emendas que ele apresentou, R$ 900 mil (69%) fossem pagos para o desenvolvimento do projeto "Esporte Você" em três cidades: Barra do Piraí, Barra Mansa e Volta Redonda.
De acordo com a reportagem, Baltazar foi o único deputado do Rio de Janeiro a especificar que os projetos fossem executados pelo Instituto Brasileiro de Cultura e Educação (Ibrae). Em depoimento à Justiça Federal, o sócio da Planam Luiz Antonio Vedoin, contou que o Ibrae era coordenado por Nylton Simões Filho, operador do esquema no Rio. Ao executar a emenda de Volta Redonda (no valor de R$ 450 mil), o Ibrae repassou o serviço para a ONG Pro-Rio.
O deputado Paulo Baltazar disse que só apresenta as emenadas e que não é o responsável pela a execução.Já o Ministério do Esporte confirmou a liberação dos recursos, mas ninguém falou sobre o assunto.
O projeto só foi realizado porque o deputado Paulo Baltazar (PSB-RJ) apresentou uma emenda ao orçamento e conseguiu o pagamento de 69% dos recursos de suas emendas para esse projeto, algo incomum nos ministérios. Baltazar conseguiu que, do R$ 1,3 milhão em emendas que ele apresentou, R$ 900 mil (69%) fossem pagos para o desenvolvimento do projeto "Esporte Você" em três cidades: Barra do Piraí, Barra Mansa e Volta Redonda.
De acordo com a reportagem, Baltazar foi o único deputado do Rio de Janeiro a especificar que os projetos fossem executados pelo Instituto Brasileiro de Cultura e Educação (Ibrae). Em depoimento à Justiça Federal, o sócio da Planam Luiz Antonio Vedoin, contou que o Ibrae era coordenado por Nylton Simões Filho, operador do esquema no Rio. Ao executar a emenda de Volta Redonda (no valor de R$ 450 mil), o Ibrae repassou o serviço para a ONG Pro-Rio.
O deputado Paulo Baltazar disse que só apresenta as emenadas e que não é o responsável pela a execução.Já o Ministério do Esporte confirmou a liberação dos recursos, mas ninguém falou sobre o assunto.
