Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Leia mais

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Leia mais

Congresso em Foco

2/8/2006 | Atualizado às 0:53

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Lula chama Tasso de insensato e nervoso

Na entrevista ao chegar para a abertura do Congresso da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), em Brasília, o presidente Lula chamou ontem o presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), de insensato e nervoso por ter declarado que esta será uma das eleições mais corruptas.

"Fico às vezes preocupado porque pessoas que venderam a imagem da sensatez e da seriedade num momento adverso começam a ficar insensatas, nervosas e falar coisas que não deveriam falar", disse. "Ele vai ter que provar", afirmou Lula referindo-se às acusações de Tasso.

Lula disse que Tasso, por representar um partido importante, deveria ser mais responsável. "Ele, mais do que ninguém, conhece o processo histórico e em algum momento deve ter sabido de coisas que eu não sei", afirmou Lula, sem, no entanto, entrar em detalhes.

O presidente disse que os homens públicos deveriam ser mais responsáveis nas suas declarações. "Na medida (em) que a gente vai crescendo de estatura na política, a gente tem de aumentar a responsabilidade de falar as coisas.

Presidente critica política educacional de Alckmin

Lula também aproveitou seu discurso na abertura para criticar a política educacional do candidato do PSDB ao Planalto, ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin. Citando reportagens publicadas na imprensa na segunda-feira, Lula disse que o "nível da educação em São Paulo, no ensino fundamental, não é grande coisa." Em seguida, passou a falar das realizações de seu governo em educação.

Apesar de ser um evento de presidente da República, Lula não deixou de fazer promessa de candidato. Depois de ouvir um pedido do presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, para que o governo crie uma câmara setorial para estudar os problemas do setor, Lula determinou ao ministro do Turismo, Walfrido Mares Guia, que estava presente, que se junte aos representantes do Trabalho e da Educação para formar um grupo de trabalho para discutir as questões ali levantadas com técnicos do governo e da iniciativa privada. E recomendou que eles não deixem de cobrar do governo o que querem.

Lula falou ainda do sucesso nas exportações e no turismo e fez rasgados elogios aos ministros do Turismo, Walfrido Mares Guia, e do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan. A Mares Guia chegou a dizer que se, em 37 meses de gestão à frente do Ministério do Turismo, ele conseguiu alcançar tanto sucesso no setor, "imagine quando tiver 80 meses." Esse comentário foi interpretado como um sinal de que, em um eventual segundo mandato, ele fica no Ministério.

Ainda falando sobre os turistas, o presidente comentou que "eles não se surpreendem com os índices inflacionários, mas com o cancelamento de vôos". Lula se referia ao cancelamento dos vôos da Varig, desde que começou a crise na empresa aérea.

Lula fez uma brincadeira com o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, dizendo que, se os empresários do setor tiverem problemas, que procurem o Sebrae. "O que a gente não puder fazer, o Sebrae faz, porque tem muito dinheiro. Pelo menos, é o que parece."

TSE: Heloísa Helena é a primeira na TV no horário eleitoral

Em sorteio realizado nesta terça-feira, a senadora Heloísa Helena (AL), presidenciável pelo Psol, será a primeira a aparecer na propaganda eleitoral gratuita, que começa no dia 15 deste mês e vai até o dia 28 de setembro. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também divulgou, nessa terça, divisão dos tempos da propaganda gratuita com oito candidatos.

A seqüência de aparição dos candidatos na estréia do horário eleitoral gratuito será a seguinte: 1ª) Heloísa Helena; 2º) José Maria Eymael (PSDC); 3º) Geraldo Alckmin (PSDB); 4º) Rui Pimenta (PCO); 5º) Cristovam Buarque (PDT); 6º) Luciano Bivar (PSL); 7º) Luiz Inácio Lula da Silva (PT); e 8º) Ana Maria Rangel (PRP).

De acordo com o artigo 50 da Lei 9.504/97 (Lei Eleitoral), a propaganda do partido ou coligação veiculada por último no primeiro dia de veiculação será a primeira do próximo programa, e assim, sucessivamente.

Alckmin terá 3 minutos a mais de TV do que Lula

Com a revisão da distribuição dos tempos feita ontem pelo TSE, a chapa encabeçada por Geraldo Alckmin (PSDB) continua com o maior tempo de programa na TV e no rádio: 10 minutos e treze segundos em cada bloco de 25 minutos.

A coligação que tem o presidente Lula como candidato à reeleição, terá 7 minutos e doze segundos diários em cada bloco. Presidenciável pelo PDT, o senador Cristovam Buarque terá 2 minutos e quatorze segundos por bloco. A senadora Heloísa Helena, candidata pelo Psol, terá direito a 1 minuto e dois segundos por bloco.

Os candidatos do PSL, Luciano Bivar, e do PSDC, José Maria Eymael, terão tempos iguais: 1 minuto e seis segundos por bloco. O candidato do PCO, Rui Pimenta e a candidata Ana Maria Rangel (PRP), terão o tempo de 1 minuto e dois segundos por bloco.

A propaganda dos candidatos a presidente da República vai ao ar, na televisão, às terças, quintas e sábados, em dois blocos de 25 minutos cada um, das 13h às 13h25 e das 20h30 às 20h55; no rádio: às terças, quintas e sábados, em dois blocos de 25 minutos cada um, das 7h às 7h25 e das 12h às 12h25.

Além disso, para a propaganda de candidatos à Presidência da República, os partidos ainda têm direito a 6 minutos diários, inclusive aos domingos, para divulgação de inserções de até 60 segundos, distribuídas ao longo da programação.

A coligação de Alckmin, por exemplo, tem 2 minutos e vinte e sete segundos de inserções diárias. A coligação de Lula terá um minuto e quarenta e três segundos. Cristovam Buarque terá trinta e dois segundos em inserções. Heloísa Helena, Luciano Bivar, José Maria Eymael, Rui Pimenta e Ana Maria Rangel terão, com pequena diferença de décimos, direito a 15 segundos em inserções diárias.

Heloísa diz que, se eleita, não haverá invasão de terras

A senadora Heloísa Helena, candidata do Psol à Presidência da República, afirmou nesta terça-feira que "não vai ter invasão de terra" em seu eventual mandato. Ela fez críticas ao governo, a quem acusou de só agir quando há conflito no campo.

"Não vai ter invasão porque eu vou fazer a reforma agrária", declarou, à entrada do plenário do Senado. "Só tem invasão quando tem governo incompetente, irresponsável, que trata o mapa da reforma conforme a violência no campo", disse.

Para Heloísa, "os critérios definidos pela legislação são exatos, objetivos, não cabe especulação ideológica ou programática". Ela garantiu que, se eleita, vai seguir o que mandam a lei e a Constituição. "Cumpre-se a lei, terra improdutiva é passível de reforma agrária. Vamos cumprir a Constituição."

Para campanha de Lula, Alckmin e Heloísa chegaram no teto

O crescimento dos candidatos à Presidência da República do PSDB, Geraldo Alckmin, e do Psol, Heloísa Helena, registrado por vários institutos de opinião até agora, não preocupa a campanha do presidente Lula. Pesquisas internas indicaram que os dois candidatos estão atingindo seus tetos e que não tiram votos do presidente.

Na reunião da coordenação política da campanha de Lula na segunda-feira, no Palácio da Alvorada, avaliou-se que os votos no presidente estão bem consolidados, ao contrário dos seus opositores. "Nossa expectativa é que o pessoal [Alckmin e Heloísa Helena] está chegando ao teto e o Lula tende a crescer", disse o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral.

Como os votos em Lula estão consolidados, o presidente não precisa se preocupar com a senadora Heloísa Helena, pois ela avança sobre o eleitorado de Geraldo Alckmin.

"O índice de quem optou pelo Lula é muito alto e não vai mudar porque esses eleitores dizem que só votam no presidente. Isso dá uma tranqüilidade à campanha", afirmou. A avaliação é que além dos votos consolidados, Lula também pode agregar os que estão indecisos.

A coordenação da campanha do presidente também decidiu que Lula irá evitar ao máximo o bate-boca com os adversários quando começar a propaganda eleitoral no rádio e na TV. O comando da campanha entende que o governo é "melhor do que parece" e que tem muito o que apresentar na eleição. "Não precisamos do discurso raivoso, isso fica para a oposição", afirmou Roberto Amaral.

Para o futuro, Lula irá propor o desenvolvimento com inclusão sociais. A ordem é não falar apenas em crescimento, mas vincular a conquista à políticas para os mais pobres.

Ibope: Alckmin lidera em São Paulo

Se a eleição presidencial fosse só em São Paulo, o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) teria uma vitória folgada sobre seu oponente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo a pesquisa Estado/Ibope. O tucano tem 43% (42% há uma semana) das preferências paulistas, enquanto o petista fica com 33% (32% há uma semana). Num hipotético segundo turno entre os dois principais candidatos, Alckmin voltaria a vencer em São Paulo por 51% a 37% (há uma semana, 52% a 35%).

Na pesquisa divulgada ontem pelo jornal O Estado de S.Paulo, o número de eleitores indecisos é bem menor na eleição presidencial (32%) do que na disputa para o governo do Estado (54%); na citação espontânea dos eleitores paulistas, Alckmin tem 28% e Lula, 26%. A rejeição de Lula em São Paulo, no entanto, continua muito alta - 39% dos eleitores paulistas (40% há uma semana) declaram que não votam nele de jeito nenhum. A rejeição de Alckmin é de 18% e a da senadora Heloísa Helena (Psol), de 21%.

Tesoureiro diz que PT arrecadou de R$ 3,5 mi a R$ 4 mi

O tesoureiro da campanha do presidente Lula, José de Filippi Júnior, disse nesta terça-feira que o PT arrecadou, até agora, entre R$ 3,5 milhões e R$ 4 milhões. Filippi não disse, mas a expectativa do partido é alcançar a soma de R$ 6 milhões até o final de semana.

Na sexta-feira, Lula participa de um jantar para obter recursos para campanha no Jóquei Clube, em São Paulo, com convites vendidos a R$ 2 mil, para um público esperado de mil pessoas, o que poderá render mais R$ 2 milhões. A estimativa gastos total anunciada para a campanha é de R$ 89 milhões.

Antes de falar da arrecadação obtida até agora e dos problemas na obtenção de recursos, Filippi, bem-humorado, brincou: "vamos emprestar pro Alckmin (candidato do PSDB à presidência). Já temos bastante". Depois, citou as dificuldades em conseguir dinheiro e comentou: "que nada, tá apertado, tá difícil de conseguir (recursos)". Brincando, de novo, emendou: "acho que vamos até pedir ajuda de crédito ao BNDES".

Em seguida, o tesoureiro do PT disse que a arrecadação do partido está "muito próxima" da obtida pelo principal adversário de Lula, Geraldo Alckmin. Na terça-feira, o comitê financeiro do tucano informou que haviam conseguido até o mês de julho apenas R$ 3,5 milhões dos R$ 18 milhões que tinham de meta para o período. A estimativa de gastos do candidato até o final da campanha é R$ 85 milhões.

Ao falar das dificuldades de arrecadação, Filippi lembrou que "os grandes" partidos estão com problemas. Comentou, no entanto, que não ia pedir recursos aos representantes do setor de gastronomia e turismo. Quando era prefeito de Diadema, Filippi enfrentou problemas com o setor por ter baixado a Lei Seca, determinando fechamento de bares às 22 horas, para diminuir a violência e a criminalidade. Mas informou que ia fazer uma palestra para os empresários desta área explicando por que tomou aquelas medidas, na época.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Fracassa primeiro dia de esforço concentrado na Câmara

PTB promete expulsar sanguessugas do partido

CCJ nega recurso e libera julgamento de Janene

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PEC da Blindagem

Protestos contra PEC da Blindagem tomam ruas neste domingo

2

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Corregedoria da Câmara pede suspensões de três deputados por motim

3

EXCLUSIVO

"Legislativo precisa ouvir as famílias", diz mãe atípica

4

PEC da Blindagem

Ato contra PEC da Blindagem mobiliza manifestantes em Brasília

5

Anistia

Eduardo Bolsonaro critica negociações sobre "PL da Dosimetria"

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES