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Congresso em Foco
1/8/2006 | Atualizado às 20:16
Soraia Costa
A possibilidade de criação de uma sub-relatoria para investigar a participação de ex-ministros na máfia das ambulâncias é motivo de polêmica entre os integrantes da CPI das Sanguessugas.
O presidente da comissão, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ) disse nesta terça-feira que é contrário a "qualquer ação que possa tumultuar a CPI", em resposta à sugestão feita ontem pelo relator da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO). Lando quer estender a investigação para o Poder Executivo e criar uma sub-relatoria específica para apurar as conexões da quadrilha nos ministérios da Saúde, das Comunicações e da Ciência e Tecnologia.
Para o deputado Júlio Delgado (PPS-MG), integrante da CPI, é importante "ampliar o leque de ação", mesmo que a criação de uma sub-relatoria possa atrasar as investigações.
"Não precisamos ter pressa. É preferível ter vários relatórios e alcançar as duas pontas dessa máfia que são o Executivo federal e o municipal. Os parlamentares fizeram apenas a intermediação do esquema", destacou Delgado.
Em depoimento que durou nove dias à Justiça Federal do Mato Grosso, o empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, contou detalhes de como acertou o pagamento de R$ 12,8 milhões em comissões e propinas nos últimos seis anos para 80 deputados e três senadores. Luiz Vedoin é um dos sócios da Planam, empresa que articulava o esquema de compra de ambulâncias superfaturadas com recursos da União.
A CPI ainda analisa o documento e por isso não convocou o empresário para depor. Clique aqui para acessar a íntegra do depoimento de Vedoin.
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