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28/7/2006 | Atualizado às 2:55

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Como esperado, Itamar anuncia apoio a Alckmin

O ex-presidente Itamar Franco anunciou ontem, em Belo Horizonte, o apoio ao candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, conforme havia antecipado o Congresso em Foco no último dia 13 (leia mais). Ele admitiu que a decisão levou em conta seus planos políticos para 2010. Um deles seria o apoio à candidatura do governador mineiro Aécio Neves (PSDB) à sucessão presidencial.

"Decidi este apoio não só diante das qualidades do nosso candidato, mas dentro do esquema que vai mais à frente. Minas precisa estar alerta nesta eleição", afirmou.

Fazendo muitas críticas ao governo Lula, ao qual serviu como embaixador brasileiro na Itália, Itamar Franco disse que a atual administração federal "virou um feixe de palha que qualquer vento leva". E acrescentou: "O próprio presidente é quem prejudica o PT, por sua postura não ética. Ele que era antigamente um militante hoje é um homem arrogante".

Tarso diz que falta racionalidade política a Itamar

O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, disse que falta racionalidade política ao ex-presidente Itamar Franco, que nesta quinta-feira atacou o presidente Lula depois de aderir à candidatura do tucano Geraldo Alckmin à presidência.      

"O presidente Itamar é uma pessoa que nós respeitamos, mas ele reage em cima de mágoas pessoais e não em cima de racionalidade política, o que seria de se esperar de um presidente da República", disse Tarso à Reuters por telefone.  

Para o ministro, os ataques a Lula são ``injustiça'', uma vez que o presidente nomeou Itamar, apoiador do petista na eleição de 2002, para a embaixada em Roma, que ele deixou em 2005.

Numa referência às conhecidas idas e vindas do político mineiro, Tarso disse contar com uma nova mudança de idéia de Itamar num eventual segundo turno ou num próximo mandato. "As acusações não estabelecem ruptura de relações. Se tiver segundo turno, e o Alckmin não estiver, Itamar poderá estar conosco."

Para Tarso, a decisão de Itamar está ligada a questões do PMDB, partido do qual se desfiliou recentemente depois de ter preterida sua indicação para concorrer a uma vaga ao Senado por Minas. "O apoio ao Alckmin é por problemas internos do PMDB de Minas Gerais, mas sabemos que podemos contar com ele no segundo mandato, porque, apesar disso, ele pensa muito no Brasil."

Leia os principais trechos da entrevista do presidente Lula à Rádio CBN.

Heloísa Helena defende reforma tributária

A candidata do Psol à Presidência, senadora Heloísa Helena, defendeu ontem, durante campanha em Minas Gerais, a aprovação da reforma tributária pelo Congresso. Segundo a candidata, as mudanças no sistema tributário patrocinadas por seu governo teriam como principais beneficiários os pobres, a classe média assalariada e o setor produtivo. A senadora também defendeu a isenção de tributação para uma "cesta de consumo das populações pobres", sem especificar os produtos.

A senadora esteve nesta quinta-feira em Belo Horizonte e Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte). Na capital mineira, fez caminhada de 40 minutos pelo centro e discursou para cerca de 300 pessoas.

Em Contagem, onde falou sobre a reforma tributária, a candidata visitou uma usina siderúrgica e conversou com funcionários da fábrica. Voltou a criticar os juros altos, o câmbio desvalorizado e o aumento das importações, além do "gigantesco lucro dos banqueiros" do país.

"Cada um dos trabalhadores que estão entrando aqui na fábrica paga uma carga tributária maior do que a do maior banqueiro do país. O mais simples trabalhador desta fábrica quando compra um lápis para seu filho está deixando 42% de imposto", disse.

Alckmin promete reduzir impostos e taxas de juros

O candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, prometeu nesta quinta-feira que, se for eleito, vai reduzir os impostos no País e aumentar os investimentos. Em entrevista ao vivo para o Jornal da Band, da Rede Bandeirantes, ele destacou: "Vamos manter a estabilidade de preços, mas pisando no acelerador".

Ao defender a redução dos impostos e o aumento dos investimentos, o tucano disse que isso será possível através de uma política fiscal de melhor qualidade e da melhoria dos serviços públicos. Alckmin disse também que pretende reduzir a taxa de juros, por meio de "uma política fiscal de melhor qualidade".

Sem citar porcentuais, o candidato do PSDB prometeu ainda que, se vencer o pleito de outubro, irá recuperar as perdas dos benefícios dos aposentados. "Os aposentados terão todo o nosso compromisso de recuperar suas perdas e vou trabalhar para implementar o que não foi feito", disse ele. E complementou: "Foi aprovada a reforma, mas as leis continuam engavetadas".

O tucano disse, ainda, que pretende manter o programa Bolsa Família, uma das principais bandeiras do presidente Lula, mas fez questão de dizer que este projeto é resultado dos programas Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Vale Gás, implantados na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Vou manter (o programa), mas fazer o que o Brasil precisa, que é crescer para gerar renda e salário. Este é o nosso compromisso, agenda do crescimento e educação", emendou.

Cristovam assume culpa por ter usado e-mail do Senado

O presidencial do PDT, senador Cristovam Buarque (DF), divulgou nota nesta quinta-feira em que assume responsabilidade pelo uso da rede de computadores do Senado na divulgação da agenda de campanha. Segundo Cristovam, se ocorreu alguma irregularidade, ela não deve ser atribuída a assessores. O candidato declarou ainda que a agenda de campanha está sendo enviada por outro e-mail.

Cristovam tomou uma atitude da adotada pela presidenciável do Psol, a também senadora Heloísa Helena (AL). Na terça-feira, ela demitiu um assessor que estava trabalhando em sua campanha por ter usado o e-mail do Senado para enviar sua agenda para a imprensa.

O pedetista passou o dia em São Paulo. Ele começou a campanha numa metalúrgica no ABC Paulista. Como a lei não permite que candidato suba em carro de som de sindicato, o jeito foi transformar uma mesa em palanque. Como o público era de trabalhadores de uma categoria de forte atuação sindical, o candidato do PDT mudou um pouco o discurso. Ele, que tem como tema principal de campanha a educação, desta vez, falou mais sobre geração de empregos.

Buarque disse que emprego para todos pode ser uma meta, desde que a sociedade esteja convencida disso e citou o exemplo do petróleo: "Há 50 anos se decidiu que o Brasil iria investir na busca da auto-suficiência do petróleo. Em 50 anos, entra governo, sai governo, e continua. Conquistamos. A gente pode conquistar isso para o pleno emprego, para a educação plena. Basta o Brasil querer."

Bivar rebate críticas à proposta do imposto único

O candidato do PSL à presidência da República, o empresário Luciano Bivar, rebateu ontem as críticas contra sua proposta de criação do imposto único - principal plataforma de campanha. O empresário disse que a mudança não iria trazer perda de arrecadação e negou que o imposto único acabaria sendo cobrado várias vezes.

"É uma proposta que a gente vai trazer a inclusão social de 50% desse país que vive à margem da lei. Mesmo que haja uma cascata, como chamam os nossos críticos, que esse imposto seja redobrado, triplicado, você chega no máximo a 10%", declarou.

Bivar teve um encontro nesta quinta-feira com empresários e comerciantes de Brasília, onde ele explicou a proposta de imposto único: empresas ficariam livres de recolher INSS, Cofins, CPMF e outros impostos federais. No lugar, pagariam um só imposto. Ele aproveitou a vinda a Brasília para circular pelas ruas do centro da cidade, onde cumprimentou eleitores.

PT tem dificuldades para honrar compromissos

A campanha do presidente Lula à reeleição mal começou e o PT já encontra dificuldades para honrar suas obrigações financeiras. Segundo reportagem publicada ontem no jornal Folha de S. Paulo, há casos de fornecedores que ficaram na mão duas semanas após o início das campanhas. Um deles é o marqueteiro João Santana, que deveria ter recebido um sinal de 20% pelo contrato de R$ 8,2 milhões, mas ainda não viu a cor do dinheiro.

O tesoureiro da campanha de Lula, José de Filippi Júnior, declarou que está "muito difícil" conseguir dinheiro. "As empresas estão retraídas, dizendo que precisam consultar seus acionistas. Mesmo as pessoas físicas parecem estar com receio", afirmou Filippi.

De acordo com a reportagem, além do contrato com Santana, foram empenhados R$ 3 milhões com pesquisas de opinião, R$ 3,5 milhões com reforma e manutenção de dois comitês e R$ 600 mil com a convenção de Lula, em junho.

Campanha de Alckmin está muito devagar, reclama governador tucano

O governador da Paraíba, Cassio da Cunha Lima (PSDB), cobrou do senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) coordenador da campanha de Alckmin, mais agilidade e reclamou da falta de material para promover o candidato tucano. "A campanha está muito devagar em todo o País, e isso me surpreendeu muito", reconheceu o governador.

Além da falta de entrosamento entre as campanhas estaduais, os coordenadores de Alckmin afirmam que as doações estão mais difíceis por causa das restrições impostas este ano pela legislação eleitoral. "A arrecadação não está correspondendo", admitiu Guerra, que prometeu iniciar, na próxima semana, a distribuição de material para esquentar a campanha nos Estados.

A maior pressão vem dos aliados do Nordeste, onde o candidato é pouco conhecido e está, de acordo com as pesquisas de intenção de voto, em grande desvantagem em relação ao seu principal adversário, o presidente Lula. Com a criação de comitês nas capitais nordestinas e o lançamento do programa Novo Nordeste, na próxima semana, Alckmin espera dinamizar a campanha na região.

"Depois de muitos anos vamos propor uma agenda para o Nordeste, o que o presidente Lula não fez", avaliou Sérgio Guerra. Na avaliação do senador, Alckmin pode, desse modo, ocupar o vazio com um projeto concreto para a região.
 
O movimento da coordenação de campanha de Alckmin ocorre num momento delicado. Anteontem, petistas e tucanos negociaram a criação de um comitê na Paraíba para unir as candidaturas à reeleição de Lula (PT) e do governador Cássio Cunha Lima (PSDB). O acordo seria uma resposta dos insatisfeitos com o PT por causa do apoio da legenda ao candidato do PMDB ao governo, senador José Maranhão.

Heloísa é financiada pela burguesia, acusa o PCO

Texto publicado no portal do Partido da Causa Operária (PCO) na Internet indica que a legenda deverá ser a maior fonte de críticas à candidata do Psol, senadora Heloísa Helena (AL), durante a campanha presidencial.

Segundo o PCO, "após a garantia de que o partido está aberto às negociações com os empresários 'éticos' desde que feita aos moldes do PSol, com muita 'ética', 'democracia' e 'transparência', Heloísa Helena é financiada e impulsionada como nunca pelas maiores figuras da burguesia".

Como ocorre em outros textos encontrados no portal, o artigo combina o relato de fatos com uma narrativa pontuada por opiniões, expressando a interpretação oficial do PCO. O partido diz que "a empolgação dos patrões e das camadas altas da classe média" com Heloísa "é tanta" que a candidata é brindada com "ovações em encontros da própria direita".

O texto prossegue: "A candidata foi convidada no último dia 23 pelo PFL para usar de seu discurso 'socialista' para uma platéia de 400 pessoas, composta somente de elementos da burguesia, no 7º Encontro Latino-Americano de Líderes de Pequenas e Médias Empresas, que se realizava em São Paulo. O deputado federal da Bahia, um dos braços direitos de ACM, Gerson Gabrielli, convidou Heloísa Helena para discursar no encerramento do encontro. Após receber inúmeros elogios na comovida apresentação do deputado, Heloísa Helena subiu ao palco. Foi aplaudida pela platéia por diversas vezes durante os 35 minutos de discurso e ao final foi ovacionada".

De linha trotskista, o PCO acusa Heloísa Helena de emcampar "diversas reivindicações e programas demagógicos dos patrões, entre estes, por exemplo, o 'impulso à economia', a 'criação de empregos', os 'juros pela metade' e tudo isto 'dentro das leis que estão em vigor'".

Também atribui à senadora alagoana a defesa de isenção de impostos para empresários. Nesse caso, o artigo se vale de declaração de Heloísa, que o jornal Folha de S. Paulo publicou no último dia 24: "É muito mais importante fazer a flexibilidade tributária para o dono da loja poder empregar o pai e a mãe de família que são sustentados pelo Bolsa-Família".

O texto acrescenta que a candidata do Psol assimilou "a burguesa reivindicação de ética, tão ligada ao espírito das mais direitistas parcelas da classe média e slogan dos partidos de direita".

O PCO disputa a Presidência da República com o candidato Rui Pimenta, jornalista residente em São Paulo.

Para ler o texto completo, acesse aqui.

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