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Marcos Valério nega envolvimento com notas frias

Congresso em Foco

27/7/2006 19:12

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O empresário Marcos Valério de Souza negou novamente que tenha participado de um esquema para a emissão de notas fiscais frias da agência de publicidade SMP&B. O empresário, apontado como operador de um esquema de compra de parlamentares no Congresso, apelidado de mensalão, prestou depoimento hoje à Justiça de Minas Gerais.

Valério sustentou a versão do depoimento que havia concedido à Polícia Federal. Ele afirmou que era o responsável apenas pelos contatos comerciais da empresa e não se envolvia com os trâmites administrativos. Segundo o empresário, os sócios da agência, Cristiano de Mello Paz e Ramon Hollerbach Cardoso, tinham mais de 60% das cotas e respondiam sozinhos pela administração da SMP%B.

O depoimento ocorreu no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte. Valério foi ouvido na 4ª Vara Criminal pelo juiz Walter Luiz de Melo. O procurador Edson Firmino de Paula e o advogado de defesa do empresário, Paulo Sérgio de Abreu e Silva, também acompanharam a audiência.

O Ministério Público Estadual acusa o sócio da SMP&B e o diretor de atendimento da agência, Rodrigo de Souza Simões, de falsidade ideológica. Durante as investigações do esquema do mensalão, o irmão do contador de Valério foi flagrado quando pensava em queimar um bolo de notas fiscais emitidas pela empresa. Uma perícia feita pela Receita Federal constatou que parte delas eram frias.

A CPI dos Correios, responsável por apurar o caso na época, sustentou que os papeis eram emitidos para justificar pagamentos feitos por outras empresas, algumas estatais, a SMP&B. O dinheiro seria depositado na conta da agência no Banco Rural e sacado por parlamentares supostamente envolvidos no mensalão.

Segundo os autos, Marcos Valério, Rodrigo Simões e outras seis pessoas emitiram as notas falsas, que simulavam pagamentos de serviços a Wlhad Prestação de Serviços Ltda., que não foram prestados.

De acordo com a acusação da promotoria, a Wlhad recebia entre 3% e 4% sobre o valor da nota emitida. Valério disse que não conhece a empresa ou representantes dela. O empresário disse ter sabido das notas pela diretora financeira da SMPB, Simone Vasconcelos.
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