PT aciona Bornhausen e José Jorge no TSE
Congresso em Foco
18/7/2006 21:54
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O PT deu entrada hoje, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com notícia-crime contra o presidente nacional do PFL, Jorge Bornhausen, e o senador José Jorge (PFL-PE), candidato a vice-presidente da República na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB). A iniciativa se deve às declarações em que os dois políticos associaram o PT à onda de ataques promovidos em São Paulo pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).
Na petição, assinada pelo presidente nacional do partido, deputado Ricardo Berzoini (SP), a instauração de ação penal é defendida com o argumento de que Bornhausen e José Jorge atingiram "a honra e a moral do Partido dos Trabalhadores e de todos os seus filiados".
O documento prossegue: "Ao afirmar que há ligações entre o PT e o PCC, os representados atribuem a filiados do PT a co-autoria de crime de dano (artigo 163 do Código Penal); incêndio (artigo 250 do Código Penal); explosão (artigo 251 do Código Penal); motim de presos (artigo 354 do Código Penal) e tantos outros praticados".
Berzoini classifica as declarações como "ato de nítida conotação eleitoral", "certamente temendo o desgaste político que os eventos poderiam trazer à disputa eleitoral em curso".
O assunto será relatado pelo ministro Caputo Bastos. Ele terá de se manifestar, inicialmente, pela abertura ou não de investigação.
Na petição, assinada pelo presidente nacional do partido, deputado Ricardo Berzoini (SP), a instauração de ação penal é defendida com o argumento de que Bornhausen e José Jorge atingiram "a honra e a moral do Partido dos Trabalhadores e de todos os seus filiados".
O documento prossegue: "Ao afirmar que há ligações entre o PT e o PCC, os representados atribuem a filiados do PT a co-autoria de crime de dano (artigo 163 do Código Penal); incêndio (artigo 250 do Código Penal); explosão (artigo 251 do Código Penal); motim de presos (artigo 354 do Código Penal) e tantos outros praticados".
Berzoini classifica as declarações como "ato de nítida conotação eleitoral", "certamente temendo o desgaste político que os eventos poderiam trazer à disputa eleitoral em curso".
O assunto será relatado pelo ministro Caputo Bastos. Ele terá de se manifestar, inicialmente, pela abertura ou não de investigação.
