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PT nomeia político cassado como coordenador

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18/7/2006 | Atualizado às 2:58

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Reportagem do jornal O Globo desta terça-feira revela que o prefeito de Santana (AP), Antônio Nogueira (PT), cassado pelo TRE-AP por compra de votos, e o ex-secretário municipal de Governo de Goiânia Osmar Magalhães, que, segundo o Ministério Público, ajudou o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares a receber salários como professor público de Goiás durante sete anos sem trabalhar, estão na lista de 26 coordenadores estaduais da campanha do presidente Lula à reeleição divulgada ontem pelo PT.

Segundo a matéria, de Ricardo Galhado, a lista inclui ainda dirigentes estaduais, prefeitos, parlamentares e líderes petistas sem mandato, como a ex-governadora do Rio e ex-ministra Benedita da Silva. O PT, por meio da assessoria de imprensa, disse que todos os nomes escolhidos são da confiança do partido.

Nogueira foi condenado em 2003 pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amapá a perder o mandato de deputado federal, conquistado na eleição de 2002. Ele foi acusado de ajudar na liberação de 3 mil carteiras nacionais de habilitação irregulares em troca de votos.

Coordenador no Amapá ainda enfrenta ação criminal

Nogueira recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2004, elegeu-se prefeito de Santana, uma das principais cidades do interior do estado e renunciou ao mandato de deputado. Isso fez com que o TSE extinguisse a ação contra Nogueira, já que ele não era mais parlamentar. O prefeito ainda enfrenta processo criminal no Tribunal de Justiça do Amapá. Ele vai coordenar a campanha de Lula no estado.

Escolhido para comandar a eleição de Lula em Goiás, Osmar Magalhães é amigo de Delúbio Soares desde o fim da década de 70. Professor, assim como o amigo, ele se aproximou do ex-tesoureiro no sindicato da categoria, berço do PT e da CUT no estado. Durante a gestão do petista Pedro Wilson na prefeitura de Goiânia, foi secretário de Governo.

De acordo com o Ministério Público de Goiás, Magalhães, como dirigente do sindicato, fez solicitações ao governo de Goiás para que Delúbio fosse cedido à entidade e continuasse recebendo. Segundo o Ministério Público de Goiás, Magalhães não cometeu ilegalidade alguma.

O Ministério Público pede o ressarcimento de R$ 168 mil recebidos por Delúbio. Segundo o Ministério Público, entre 1998 e 2003 o ex-tesoureiro estava legalmente cedido ao sindicato, recebia salários de professor nível P-3 (piso de R$ 740), mas não prestava serviços à entidade. Nesse período Delúbio morava em São Paulo.

Segundo dirigentes petistas, a indicação de coordenadores regionais tem como objetivo garantir compensações para a ausência física de Lula. Embora a direção do PT tenha pedido mais datas, o presidente deve concentrar as viagens nos finais de semana e não terá tempo para visitar todos os estados.

Os coordenadores estaduais serão responsáveis por percorrer os estados promovendo eventos com outros líderes petistas e pela implantação de comitês municipais nas principais cidades. Eles terão estrutura de trabalho separada dos comitês dos candidatos petistas a governador porque em vários lugares o presidente terá mais de um palanque.

Nomes de peso como os prefeitos de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, e de Recife, João Paulo, vão se licenciar dos cargos para a campanha. O pedido foi feito pelo próprio Lula durante reunião com prefeitos no Palácio da Alvorada.

Em São Paulo, o presidente do diretório estadual, Paulo Frateschi, vai acumular o cargo com o de coordenador-geral da campanha de Aloizio Mercadante ao governo.

Lindberg foi a primeira opção no Rio

O diretório chegou a propor o nome do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, mas o PT avaliou que ele não pode se afastar do ministério agora. Frateschi contará com o apoio dos prefeitos de São Carlos, Newton Lima, e Guarulhos, Elói Pietá.

No Rio, a primeira opção era o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, que também não pôde se afastar da prefeitura por estar no primeiro mandato e cedeu a vaga a Benedita.

O único não-petista da relação é o prefeito de Petrolina (PE), Fernando Bezerra Coelho (PSB).

Além dos coordenadores estaduais, o PT decidiu os nomes dos responsáveis pelo acompanhamento da campanha de Lula nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O governador do Acre, Jorge Viana, será o responsável na Região Norte, ao lado do dirigente petista João Batista.

A prefeita de Fortaleza (CE), Luizianne Lins, e o chefe do Grupo de Trabalho Eleitoral, Gleber Naime, ficarão com o Nordeste. José Orcírio Miranda, o Zeca do PT, governador do Mato Grosso do Sul, e o secretário nacional de Organização do PT, Romênio Pereira, serão os responsáveis no Centro-Oeste.
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