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Tráfico proíbe imprensa de seguir candidato em favela

Congresso em Foco

8/7/2006 | Atualizado às 8:01

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No segundo dia de campanha nas ruas dos candidatos ao governo do Rio, o tráfico voltou ontem a fazer ameaças. Os traficantes da Favela do Jacarezinho proibiram os repórteres que acompanhavam o senador Marcelo Crivella (PRB) de entrar na comunidade. Na quinta-feira, os militantes da campanha de Eduardo Paes (PSDB) foi ameaçada pelo tráfico ao tentar visitar uma favela na Penha (zona norte).

Crivella percorreu as ruas do local seguido apenas de assessores e não manifestou surpresa, embora tenha dito que já viveu o problema em outras campanhas e considera a situação "antidemocrática". "Vocês sabem que não pode entrar, né? Desde quando fui candidato a prefeito (2004) a comunidade fazia restrição à entrada de repórteres. Aconteceu em muitos lugares. É coisa do cotidiano da cidade, mas normal não é. Agride o princípio democrático de andar em todos os lugares."

A assessoria do candidato alega, no entanto, que a restrição foi imposta pela comunidade, e não pelos traficantes. "Costumo pedir a eles que permitam que a imprensa faça a cobertura, mas a liderança da comunidade sempre criou restrições, e é preciso respeitar. Afinal de contas, a comunidade já tem tanta violência. Eu não quero criar mais um ponto de tensão", disse o candidato.

A visita não foi agendada com representantes da comunidade com antecedência, como costumam fazer os candidatos. Crivella resolveu ir ao Jacarezinho naquela manhã. Antes de entrar com seus militantes na favela, onde permaneceu por uma hora, posou para fotos. O senador contou que não anda com seguranças e que chega a orar pelos bandidos: "Nunca tive qualquer problema entrando na favela. Às vezes acontece de as pessoas me reconhecerem como bispo e me pedirem uma oração. Inclusive pessoas ligadas ao tráfico. E eu nunca neguei. Aconselho-os a procurar um caminho melhor".
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