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Furto ao BC financiou os atentados em SP, diz PF

Congresso em Foco

12/6/2006 6:42

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Balanço da Divisão de Repressão a Crimes contra o Patrimônio da Polícia Federal (PF) concluiu que, desde 2004, pelo menos 20% dos roubos de carga e de valores registrados no Brasil foram coordenados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) ou tiveram participação direta ou indireta da facção criminosa, baseada em São Paulo.

De acordo com a PF, a ação de maior destaque foi o roubo de R$ 164,8 milhões da sede do Banco Central (BC) em Fortaleza (CE), em agosto do ano passado. Desse total, aproximadamente R$ 50 milhões foram parar nas mãos do PCC e patrocinaram a onda de ataques e rebeliões realizados pela facção em maio, na capital paulista.

O delegado da PF Antônio Celso dos Santos confirmou ao jornal Folha de S.Paulo que parte do dinheiro furtado do BC em Fortaleza financiou a onda de violência registrada em São Paulo no mês passado. De acordo com Santos, outros R$ 300 mil foram utilizados em assalto frustrado a uma agência do banco ABN Amro, no Paraguai.

Segundo a reportagem, de Andréa Michael e André Caramante, as ações no BC e no Paraguai tiveram estratégias semelhantes, denotando a intervenção do PCC em ambos os casos. O acesso aos cofres se deu por meio de túneis e houve aluguel de imóvel nas cercanias dos bancos, para servir de base e fachada para maquiar a retirada do entulho resultante das escavações.

Ainda segundo as conclusões da PF, sete integrantes do PCC participaram diretamente dos roubos, que tiveram a participação de pelo menos 20 criminosos em ambas as situações.

A PF constatou também que o PCC tem optado por ataques contra transportadoras de valores e cofres de bancos para evitar as agências bancárias, que apresentam segurança mais rígida. Com isso, a facção teria elevado seus ganhos mensais para R$ 1 milhão. Somente em São Paulo, segundo números da Secretaria da Segurança Pública, houve 4.266 roubos de carga em estradas do Estado em 2005. No primeiro semestre de 2006, foram registrados 1.061 ataques - uma média diária de 12 assaltos.

Com o dinheiro arrecadado, o PCC financia compra de armas, munição e centrais telefônicas clandestinas, bem como a transferência de presos. Além dos roubos, o grupo criminoso também fatura com a cobrança de mensalidades dos "filiados".
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