O pré-candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse neste sábado que o país vive uma "lambança ética" com o governo Lula e que há "ausência de autoridade". Ele participou da convenção estadual do PFL em São Paulo.
Para Alckmin, a crise do mensalão "levou o país a um lambança ética". "É uma roubalheira que enche lista telefônica."
Ele também responsabilizou o governo federal pela invasão na Câmara, ocorrida na última terça-feira, pelo Movimentação de Libertação dos Sem Terra (MLST).
"A invasão na Câmara dos Deputados mostra que falta autoridade a este governo. Essas coisas não acontecem de forma espontânea. Elas só acontecem quando há ausência de autoridade, que é o que está acontecendo hoje no Brasil com esse governo", avaliou.
Além de criticar o governo Lula, Alckmin aproveitou a oportunidade para tentar mostrar unidade entre PSDB e PFL. Seu vice, o senador José Jorge (PE), estava presente, assim como o presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC).
"A nossa proposta de governo vai propor o crescimento econômico. Porque só com crescimento pode-se combater a desigualdade do país."
Na convenção, foi homologada o nome de Guilherme Afif Domingos para as eleições de outubro. Ele deverá ser vice de José Serra ou candidato ao Senado.
Alckmin disse ainda que acredita na vitória de Serra para o governo do Estado de São Paulo.
O candidato tucano seguiu para Belo Horizonte (MG), onde nesta noite participa de um seminário do PFL. No domingo, na convenção nacional, haverá a homologação do nome de Alckmin como candidato do partido para a disputa da Presidência da República.