O principal líder do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST), Bruno Maranhão, foi preso pela polícia da Câmara por depredação de patrimônio público. Maranhão foi abordado por oito policiais da Câmara, que lhe deram ordem para acompanhá-los.
Ele se negou a obedecer e foi agarrado por um dos agentes, que o dominou com uma "gravata". Os policiais carregavam Maranhão até um veículo do serviço de segurança quando o manifestante começou a passar mal e caiu no chão. Uma ambulância foi chamada para socorrê-lo.
Antes de ser preso, Maranhão disse que o objetivo do movimento era fazer uma visita "pacífica" à Câmara. Segundo ele, a visita já havia sido agendada há quatro dias com o presidente da Casa, Aldo Rebelo (PCdoB-SP). De acordo com o militante, a manifestação saiu de controle quando os seguranças barraram a entrada dos manifestantes. Maranhão afirmou ainda que estava tirando cópias de um documento que seria entregue entre os parlamentares quando a bagunça começou.
No ano passado, o MLST invadiu o prédio do Ministério da Fazenda, em Brasília. Foi a primeira vez que manifestantes ocuparam também o andar em que fica o gabinete do ministro da Fazenda. Cerca de 300 manifestantes do MLST invadiram e depredaram a Casa.