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Gtech: um prejuízo de R$ 433 mi aos cofres públicos

Congresso em Foco

30/5/2006 | Atualizado às 11:44

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Paulo Henrique Zarat e Edson Sardinha

De todas as frentes de investigação da CPI dos Bingos, nenhuma vai render mais denúncias do que o caso Gtech. O relator, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), vai recomendar o indiciamento de 35 pessoas que, segundo ele, tiveram responsabilidade contratação da multinacional que processa as loterias da Caixa Econômica Federal (CEF). Entre outros, deverão ser indiciados o advogado Rogério Buratti, o ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz, o bicheiro Carlos Cachoeira, o também advogado Enrico Gianelli, e o diretor de marketing da Gtech, Marcelo Rovai.

Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que desde 1997, quando a Gtech começou a prestar serviço para a Caixa Econômica, a estatal teve um prejuízo de R$ 433 milhões. Na época, o TCU recomendou à CEF que rescindisse o contrato com a Gtech, mas a multinacional conseguiu na Justiça impedir a rescisão.

Em janeiro deste ano, a CPI dos Bingos aprovou relatório parcial sobre a renovação do contrato da Gtech com a Caixa. Além de pedir os indiciamentos, o relatório parcial ainda propõe a apresentação de um decreto legislativo para extinguir o contrato entre o banco e a multinacional.

Quatro ex-presidentes da CEF devem ser responsabilizados pela CPI: Danilo de Castro, Sérgio Cutolo, Emílio Carazzai e Jorge Mattoso. Os três primeiros comandaram a instituição no governo Fernando Henrique Cardoso.

Entre as irregularidades apontadas pelo relator estão o direcionamento da licitação para implantação de um modelo online de loteria e a criação de dependência tecnológica entre a Caixa e a Gtech. Garibaldi também destaca que encontrou indícios de pagamentos de propina a pessoas ligadas a agentes públicos na renovação do contrato com a Gtech. Segundo Garibaldi, ainda houve sucessivos aumentos dos valores dos contratos acima dos permitidos em lei.

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