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Lula faz elogio a Lembo e critica Serra

Congresso em Foco

21/5/2006 | Atualizado 22/5/2006 às 7:55

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Em sua primeira visita a São Paulo após a onda de violência promovida por facções criminosas, o presidente Lula fez elogios ontem ao governador Cláudio Lembo (PFL) pela forma com quem conduziu a crise e criticou, veladamente, o ex-prefeito José Serra (PSDB). "Quero aqui, de público, dar minha solidariedade ao governador Cláudio Lembo pela postura que teve. Ele não podia fazer mais do que fez. O governo federal não poderia vir aqui sem pedir ao governador, por isso que nós oferecemos, senão seria intervenção", disse.

Para o presidente, Lembo fez o que poderia ter feito. "Eu disse para ele, no aeroporto, Cláudio, o que você precisar não se faça de rogado. Não é um problema fácil. É preciso meditar na solução que queremos para esse problema. O problema não é do governador, presidente ou prefeito, é de toda a sociedade", afirmou

Lula, que se encontrou com o governador no aeroporto, antes de participar da inauguração da nova sede do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, atribuiu a ação das facções criminosas à falta de investimentos em educação. "A situação em São Paulo não é resultado apenas da falta de polícia, mas do que foi plantado no país na década de 80. O resultado do plantio mal feito e mal cuidado é o jovem cair na criminalidade", disse o presidente.

E aproveitou a ocasião para criticar Serra e o prefeito do Rio, o pefelista César Maia. Segundo Lula, o governo ofereceu 30 mil vagas para a prefeitura de São Paulo, ainda na gestão do tucano em 2005, destinadas a um programa educacional com jovens da periferia. A oferta também teria sido estendida ao Rio. "Por problema político, meu caro (Gilberto) Kassab, e eu tenho certeza de que isso vai ser resolvido, a cidade de São Paulo só preencheu 7.000 das 30 mil vagas, e a cidade do Rio não preencheu nem 7.000, talvez porque o programa seja federal", afirmou o presidente, ao se dirigir ao atual prefeito paulistano.

Ao aparecer publicamente pela primeira vez desde o início dos ataques do PCC, Serra disse que não iria "bater boca" com o presidente Lula e pediu união. Ele esteve presente em um dos shows da chamada Virada Cultural, marcada por 24 horas de apresentações artísticas. "Não quero bater boca. A gente precisa somar, ser sócios do governo federal, do estadual, da sociedade, das prefeituras, para poder enfrentar essa situação de maneira consistente. É um problema demasiado grave para se levar na base do jogo de empurra ou de figuração, de marketing ou algo assim."

Lula afirmou ainda que seu governo revogou uma lei sancionada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que proibia a criação de escolas técnicas pela esfera federal. "Com isso, vamos criar 32 novas unidades", afirmou. "Deslocar bandido de prisão custa mais do que deslocar presidente da República", disse. "Precisamos assumir a responsabilidade pelos passos que vamos dar e, por isso, estamos investindo nos adolescentes."

O evento de inauguração da nova sede do Sindicato dos Comerciários de São Paulo contou ainda com a presença do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) e do ministro da Previdência Social, Nelson Machado.
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