Advogado do Opportunity: "Governo odeia Dantas"
Congresso em Foco
12/5/2006 | Atualizado 13/5/2006 às 2:59
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Uma correspondência trocada entre executivos do Citigroup revela que o presidente Lula pressionou os fundos de pensão contra o Opportunity na disputa pela Brasil Telecom. É o que informa o jornal Folha de S. Paulo na sua edição de hoje. A matéria, assinada pelas repórteres Leila Suwwan e Janaína Leite, diz que no dia 26 de abril passado, um advogado do Opportunity fez menção do fato ao juiz Lewis Kaplan, da corte de Nova York, responsável pelo litígio entre o grupo do banqueiro brasileiro Daniel Dantas e o Citigroup.
"Há interesses comerciais, conforme explicado por Gustavo Marín, presidente do Citibank Brasil, da Brasil Telecom, e reportados do seu encontro com o presidente do Brasil: o governo do Brasil odeia Daniel Dantas. É o que ele [Marín] disse. Eles têm muito mais interesse em fazer transações com o Brasil do que qualquer coisa que possa acontecer com este investimento em particular", diz Philip Korologos, que advoga para o Opportunity.
A afirmação do advogado se encontra no documento público número 336 do processo movido desde o ano passado pelo Citigroup, nos Estados Unidos, contra o grupo de Daniel Dantas. De acordo com a reportagem da Folha de S. Paulo, a reunião entre Gustavo Marín e o presidente Lula foi relatada pelo próprio presidente do Citigroup no Brasil a executivos da matriz da empresa, baseados nos Estados Unidos.
O Citigroup informou que as declarações do Opportunity não têm fundamento. Já o Opportunity, limitou-se a dizer que tudo o que tem a falar consta do processo e negou intenção de fazer denúncias contra o governo. O Citigroup acusa o Opportunity de chantagem e gestão fraudulenta nos EUA desde 2005.
"Há interesses comerciais, conforme explicado por Gustavo Marín, presidente do Citibank Brasil, da Brasil Telecom, e reportados do seu encontro com o presidente do Brasil: o governo do Brasil odeia Daniel Dantas. É o que ele [Marín] disse. Eles têm muito mais interesse em fazer transações com o Brasil do que qualquer coisa que possa acontecer com este investimento em particular", diz Philip Korologos, que advoga para o Opportunity.
A afirmação do advogado se encontra no documento público número 336 do processo movido desde o ano passado pelo Citigroup, nos Estados Unidos, contra o grupo de Daniel Dantas. De acordo com a reportagem da Folha de S. Paulo, a reunião entre Gustavo Marín e o presidente Lula foi relatada pelo próprio presidente do Citigroup no Brasil a executivos da matriz da empresa, baseados nos Estados Unidos.
O Citigroup informou que as declarações do Opportunity não têm fundamento. Já o Opportunity, limitou-se a dizer que tudo o que tem a falar consta do processo e negou intenção de fazer denúncias contra o governo. O Citigroup acusa o Opportunity de chantagem e gestão fraudulenta nos EUA desde 2005.
