Justiça bloqueia bens de irmão de Genoino
Congresso em Foco
22/4/2006 16:03
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A Justiça Federal do Ceará bloqueou os bens do deputado estadual José Nobre Guimarães (PT), irmão do ex-presidente do PT José Genoino, pelo escândalo dos dólares encontrados na cueca de seu então assessor José Adalberto Vieira da Silva.
Em junho do ano passado, Adalberto foi flagrado tentando embarcar em São Paulo com US$ 100 mil na cueca e R$ 200 mil numa bolsa.
Além do bloqueio dos bens, a Justiça decretou a quebra do sigilo telefônico dos dois celulares usados pelo petista e do sigilo bancário das três empresas denunciadas.
O Ministério Público concluiu tratar-se de propina pelo favorecimento na concessão de empréstimo de R$ 300 milhões pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB) ao consórcio Sistema de Transmissão Nordeste (STN).
O juiz determinou também que a Alusa, que integra o STN, deposite em juízo R$ 6 milhões.
A Folha tentou falar com Guimarães, mas nem ele nem seu assessor atenderam os celulares. Em outras entrevistas, o deputado negou envolvimento no caso.
Em nota, a Alusa disse ver com tranqüilidade o recebimento da denúncia, não ter praticado "ato ilícito nem irregular", e negou qualquer irregularidade no empréstimo. O BNB não se manifestou. Em outras ocasiões, também negou irregularidades.
Em junho do ano passado, Adalberto foi flagrado tentando embarcar em São Paulo com US$ 100 mil na cueca e R$ 200 mil numa bolsa.
Além do bloqueio dos bens, a Justiça decretou a quebra do sigilo telefônico dos dois celulares usados pelo petista e do sigilo bancário das três empresas denunciadas.
O Ministério Público concluiu tratar-se de propina pelo favorecimento na concessão de empréstimo de R$ 300 milhões pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB) ao consórcio Sistema de Transmissão Nordeste (STN).
O juiz determinou também que a Alusa, que integra o STN, deposite em juízo R$ 6 milhões.
A Folha tentou falar com Guimarães, mas nem ele nem seu assessor atenderam os celulares. Em outras entrevistas, o deputado negou envolvimento no caso.
Em nota, a Alusa disse ver com tranqüilidade o recebimento da denúncia, não ter praticado "ato ilícito nem irregular", e negou qualquer irregularidade no empréstimo. O BNB não se manifestou. Em outras ocasiões, também negou irregularidades.
